quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

CataCata



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Hoje quero compartilhar com vocês uma  historinha que escrevi,  pensando nas crianças, mas que vale pra qualquer pessoa. Escrevi para que pudesse narrar durante o encontro final do Ateliê Sabenças e  Encantos do Era Uma Vez, cuja proposta era levar os participantes a desenvolver a arte da Contação de Histórias.

O ateliê foi criado e  ministrado pela narradora de histórias e professora , Nadja Calábria, que é também  uma amiga querida.

É também uma homenagem à minha filha Catarina.

" CataCata, a pombinha que sonhava"  nos mostra que quando queremos e fazermos a nossa parte, tudo  acontece. e que nunca devemos ter medo de sonhar e buscar o que consideramos importante para nós..


E agora, vamos à história!.



"CataCata, a pombinha que sonhava"


Era uma vez uma linda pombinha que se chamava CataCata. Ela recebeu esse nome porque adorava catar todas as migalhas de pão que encontrava em todos os lugares por onde passava.

Além de um pouco gulosa, a pombinha era também uma sonhadora!

Ela tinha vários sonhos guardados um a um, delicadamente, em uma caixinha pequena e dourada, que escondia no fundo de um buraquinho, dentro de uma gruta perdida em uma floresta encantada, repleta de plantas mágicas e belos animais e até mesmo de cavernas escuras e profundas.

Um dos sonhos de CataCata, era conseguir voar bem alto, até o topo do vulcão Cotopaxi. que fica localizado a mais ou menos 6 mil metros 
de altura, acima do nível do mar, em um país muito bonito, chamado Equador.

A pombinha sonhadora queria voar até lá, mas tinha medo de bater asas.

Por isso, quase sempre adiava seus planos e nem ao menos tentava abrir as asas.

E se não tentava, como iria saber se seria possível realizar o seu sonho, não é mesmo?

Mas, eis que, em uma bela tarde de verão, antes do sol se por, CataCata decidiu que era o momento de assumir o seu destino e seguir em busca da realização de seu sonho.

Ela, então, abriu bem as asas, concentrou-se, respirou fundo e partiu com tudo, com toda a energia que havia acumulado durante anos e voou bem alto, cada vez mais alto, rumo ao Cotopaxi!.

E subiu, subiu, subiu tanto,que realmente chegou em um lugar muito branco, repleto de neve brilhante como as pérolas, de onde se podia avistar de perto o infinito céu e seus incontáveis mistérios.

E vocês acreditam que depois de chegar ao ponto mais alto do vulcão, CataCata nunca mais sentiu medo? 


Após arriscar o primeiro bater de asas rumo ao seu sonho, ela sentiu-se mais forte, poderosa, confiante, feliz e sorridente!

E desde então, não parou  mais de voar!  E cada vez , a cada dia, a todo o instante, voa mais alto!

E sabem o que me contaram recentemente sobre CataCata?

Que hoje ela é a pombinha sonhadora mais realizada e feliz que existe em todo este lindo planeta Terra!!!!!


Déborah Rajão

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

54,6% dos brasileiros de 16 a 25 anos têm HPV


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Dados preliminares de um estudo divulgado nesta segunda-feira, dia 27 de novembro de 2017,  pelo Ministério da Saúde apontam uma prevalência de 54,6% de casos de HPV entre a população brasileira de 16 a 25 anos, sendo que 38,4% são de tipos de alto risco para o desenvolvimento de câncer.


Em junho deste ano, o governo federal anunciou a ampliação do público-alvo para a vacinação contra a doença: meninos de 11 a 15 anos agora podem receber uma dose. A infecção por HPV é associada a vários tipos de câncer, principalmente ao de colo de útero, mas também de pênis, de vulva, de canal anal e de orofaringe.


A amostra do estudo é composta por 5.812 mulheres e 1.774 homens com 16 a 25 anos, sendo a média de idade de 20,6 anos. O grupo foi entrevistado e fez exames. Foram incluídos dados de 119 Unidades Básicas de Saúde e um Centro de Testagem e Aconselhamento das 26 capitais e do Distrito Federal.


O ministério contou com o apoio do Hospital Moinhos do Vento, em Porto Alegre, para planejar a pesquisa. Por enquanto, os resultados são preliminares e produzidos por meio de estimativa. O resultado laboratorial foi dado para 35,2% das amostras para o HPV – de onde se extraiu a informação de que 54,6% dos participantes têm a doença. Como alguns municípios ainda não encerraram as coletas, essa porcentagem pode mudar até o fim do estudo. O relatório deve ser totalmente encerrado e divulgado em março de 2018.



"Todo mundo passou pela coleta, mas uma parte ainda não foi analisada. Esse dado pode ter uma pequena variação não maior que 2 pontos percentuais, é isso que a gente estima. De qualquer maneira, é um número muito alto, mesmo se for de 54% para 52%", disse a coordenadora do estudo, a médica Eliana Wendland.


Fonte: Ministério da Saúde





Como foi feito o estudo



Os pesquisadores coletaram amostras genitais e orais para determinar a prevalência do HPV, objetivo principal do estudo. Também foram analisadas variáveis sociodemográficas, consumo de drogas lícitas e ilícitas, comportamento sexual e saúde reprodutiva e infecções sexualmente transmissíveis, como HIV e sífilis, por meio das entrevistas.


"Fizeram teste rápido de HIV e sífilis, isso foi feito no mesmo momento da entrevista nas unidades de saúde", explicou Wendland. O estudo apontou que 16,1% da população avaliada já tinha alguma DST prévia ou apresentou resultado positivo para HIV e sífilis.


Estavam namorando 41,9% e 33,1% eram casados no momento da coleta. Eram solteiros 24,2% e apenas 0,7% eram divorciados. Em média, os participantes fizeram sexo pela primeira vez aos 15,3 anos – mulheres aos 15,4 anos e homens aos 15 anos.


Metade dos indivíduos (51,5%) disse usar camisinha na rotina sexual. Apenas 41,1% usou na última vez que fez sexo. O comportamento sexual de risco foi observado em 83,4% dos entrevistados.


A pesquisa é uma parceria com várias instituições: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Universidade de São Paulo, Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês), Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, secretarias municipais de saúde de todas as capitais do Brasil e Unidades Básicas de Saúde. Mais de 250 profissionais de saúde colaboraram.




https://g1.globo.com/bemestar/noticia/pesquisa-preliminar-aponta-que-546-dos-brasileiros-de-16-a-25-anos-tem-hpv.ghtml