domingo, 23 de outubro de 2011

Estamos no segundo turno do concurso Top Blog 2011





Hoje quero agradecer a você que votou no blog da Déborah Rajão durante a primeira fase do concurso TopBlog 2011.

Quero agradecer e dizer que seu voto valeu muito. Ficamos entre os 100 finalistas mais votados na categoria Variedades/Profissional e passamos para o segundo turno do concurso.

Graças a você, avançamos mais um pouco. Cada caminhar, cada passo significa uma vitória. Só de participar desse concurso que conta com a participação de milhares de blogs, já senti-me muito honrada e feliz. Ser uma finalista é uma outra grande vitória para nós.

Aproveito, então, para pedir novamente seu apoio e que vote neste blog mais uma vez, agora valendo para a fase final do concurso Topblog 2011

Seu voto é muito importante para ajudar a gente a conseguir dar mais um passo.

Para votar, clique no selo Topblog, que fica ao lado direito desta página. Você será direcionado a uma página de votação, onde encontrará a foto do meu blog. (clique aqui)

Ao lado da foto do blog, na página de votação, você verá um selo azul. Você vai clicar nele e  aparecerá  uma janelinha para você votar.

Em seguida você será avisado de que receberá um email para validar o seu voto.

Quando receber o email você valida o seu voto e ele é confirmado.

Agradeço mais uma vez o seu apoio e seu empenho em votar no www.blogdadeborahrajao.blogspot.com e ajudar a gente a cumprir mais uma etapa deste concurso tão bacana.

Valeu, meu amigo e minha amiga. Beijos e obrigada mais uma vez pelo apoio.

domingo, 16 de outubro de 2011

De cama e mesa




Todas as noites, tenho o costume de fazer um chá para tomar antes de dormir. Essa é uma prática que já se tornou indispensável para que eu tenha uma noite de ótimo sono e lindos sonhos.

Tenho o costume de fazer chás de erva doce ou capim cidreira, geralmente de saquinho. Também uso muito o  hortelã e manjericão frescos, que compro  no sacolão e que são os meus preferidos. O de hortelã eu adoro preparar e tomar acompanhado de um bom pedaço de chocolate amargo e o de manjericão eu gosto de beber enquanto degusto um biscoitinho ou um pão integral com geléía e requeijão.

Os chás são maravilhosos, pois fazem bem para o corpo, mente e alma. Eles relaxam e ajudam a limpar o nosso organismo e são usados para a cura de várias doenças.

Quando compro o manjericão ou  hortelã, lavo bem os galhos com suas folhas e depois os coloco em um copo com água limpa. Dessa forma, mantenho as folhas sempre frescas e verdinhas. Mas é importante lembrar de trocar a água do copo diariamente.para que as ervas se mantenham frescas por vários dias.

O uso do manjericão como calmante e sonífero natural, eu descobri por acaso, fazendo um teste com algumas folhas que acabara de comprar e, desde então, nunca mais parei de usar.

Portanto, deixo aqui essa dica para quem sofre de insônia: Use o chá de manjericão. Para preparar, basta ferver a água e colocar as folhas, deixá-las em infusão por cerca de 10 minutos e depois tomar.

E agora, conheça um pouco mais sobre essa erva  considerada mágica :




MANJERICÃO



  • Nome Científico: Ocimum basilicum
  • Nome Popular: Manjericão, alfavaca, alfavaca-de-jardim, alfavaca-doce, basilicão, basílico, manjericão-de-molho, manjericão-doce, manjericão-grande, erva-real, alfavaca-cheirosa, alfavaca-d’américa, manjericão-branco, manjericão-de-folha-larga
  • Família: Lamiaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Índia
  • Ciclo de Vida: Perene
  • Composição: cálcio e vitaminas A e B2

O manjericão é uma planta herbácea, aromática e medicinal, conhecida desde a antiguidade pelos indianos, gregos, egípcios e romanos. Ele é envolto de cultura espiritual e simbologismos, sendo, inclusive, considerado sagrada entre alguns povos hindus, por representar Tulasi, esposa do deusVishnu. Está relacionado com sentimentos de ódio, amor e luto, mas com certeza é mais amplamente conhecido pelos seus poderes culinários.

O manjericão apresenta caule ereto e ramificado, e atinge cerca de 0,5 a 1 metro de altura. Suas folhas são delicadas, ovaladas, pubescentes e de cor verde-brilhante. As inflorescências são do tipo espiga e compostas por flores brancas, lilases ou avermelhadas. Sua polinização é cruzada e os frutos são do tipo aquênio, de coloração preto-azulada. Ocorrem mais de 60 variedades diferentes de manjericão, com variações na cor, tamanho e forma das folhas, porte da planta e concentração de aroma.

Além do sabor especial que a erva garante aos pratos em que é acrescentada, também é aplicada terapeuticamente como, por exemplo, em infusões para gargarejos contra dores de garganta; em bochechos para cicatrizar aftas; em tosses, resfriados ou crises de bronquite e como sedativo suave, que ajuda a combater dores de cabeça, enxaqueca e gastrite.
No caso de problemas de garganta pode usá-lo como gargarejo e também tomá-lo como chá.
e também é bom para quem tem problemas de colesterol.

O manjericão também ajuda a evitar o estresse.

O manjericão e a culinária

Todos nos conhecemos os benefícios do manjericão na culinária. .Eu amo a pizza Marguerita com bastante manjericão. Em um bom molho de tomate também não pode faltar essa erva maravilhosa.

Você pode congelar o manjericão para conservá-lo na geladeira, caso não tenha uma planta fresca para fazer aquele molho pesto, ou mesmo um molho de tomate.

E no caso de você utilizar a erva seca, compre em pequenas quantidades e consuma rapidamente.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Um outro olhar





Hoje recebi um email com um texto escrito pelo editor do Jornal Fórum Século XXI, Dib Curi, que merece ser compartilhado e lido por mais pessoas. O texto é muito bom  e por isso gostaria de dividir a leitura dele com você..Confira. É muito interessante o olhar desse jornalista sobre nossa civilização.
Leia. Tenho certeza que vai gostar:

2012 - Radiografia de uma sociedade

Dib Curi 
Dib

Segundo os livros religiosos o fim das civilizações se dá pelo esquecimento do sentido mais profundo da existência


Durante séculos a humanidade tem contado histórias sobre o fim das civilizações e sobre as mudanças nos padrões da vida social.

Uma das histórias mais antigas que conhecemos, ainda sem comprovação científica, é a história de uma grande ilha chamada Atlântida. Este nome se deu porque estaria situada além dos Montes Atlas, no noroeste da África. O filósofo Platão confirmou esta história no seus livros “Timeu” e “Crítias”. O filósofo Tales de Mileto foi amigo do Faraó Amásis que lhe contou também esta história.

São igualmente conhecidas as histórias que nos falam de um novo fim dos tempos que há de vir. Elas estão em livros e fatos como o “Apocalipse”, de João; as “Centúrias”, de Nostradamus; os “Segredos de Fátima” e os “Calendários Maias”, que o apontam à partir do ano de 2012.

Segundo os livros religiosos o fim das civilizações se dá pelo esquecimento do sentido mais profundo da existência. É sabido que cada ser humano tem um grande potencial existencial e espiritual e que a vida é uma oportunidade única de auto conhecimento e realização. Quando as civilizações se esquecem destes valores, sua razão de ser também desaparece. Em verdade, o fim das civilizações se dá pelo afastamento da humanidade da sua espiritualidade harmonizadora ancestral. Não estamos isolados; somos ligados à Terra.

O mundo contemporâneo

O mundo atual tem nos dado muitos sinais deste afastamento. As dificuldades e as rotinas se tornaram exclusivamente materialistas. Estamos ocupados demais com nossos afazeres e parece não haver tempo para uma rotina amorosa, pacífica e criativa. Todas as coisas se transformaram em mercadorias e está acontecendo uma carestia geral, aumentando a insegurança, a competição e o estresse.

A causa econômica

Os aspectos negativos do atual sistema econômico superam os aspectos positivos. Muitos dizem que este sistema é o único capaz de gerar tantas riquezas e de defender a liberdade. Por outro lado, nunca houve, na história, um sistema econômico que estimulasse tanto o individualismo e a superficialidade das pessoas.

Acontece um estímulo exagerado aos desejos para aumentar o consumo e os empregos. Mas o mercado não possui uma regulação ética e, por isto, acontece uma grande degradação ambiental, além de uma falta de realização da maioria das pessoas que alugam o seu tempo de vida com poucos momentos dedicados a melhoria pessoal. Acontece também uma febril especulação financeira em nome do lucro fácil. Vivemos o clímax de problemas sociais muito graves em função de uma desigual distribuição de oportunidades, gerando alienação, violência e corrupção de caráter.

É bom frisar que a mentalidade comercial ou mercantil é algo positivo e sempre existiu gerando riquezas e movimentando a sociedade. Mas ela tem que estar na base da sociedade e não no comando, simplesmente, porque se baseia no interesse individual e coorporativo. Ela estimula demais a competição e não a solidariedade. Os interesses coletivos não podem se restringir aos interesses econômicos. A política não pode servir a economia.

O problema político
Thomas Hobbes, (1588-1679), dizia que precisamos de um governo muito forte porque senão viveríamos numa guerra constante de todos contra todos, pois “o homem é o lobo do homem”. Por outro lado, Jean J.Rousseau, (1712-1778), disse que o homem era naturalmente bom e era a civilização que nos corrompia.

Sem entrar no debate se o homem é bom ou ruim, o fato é que os governos foram criados para defenderem o interesse coletivo diante da força do interesse individual e do egoísmo humano.

Todavia, os políticos, “escolhedores do caminho social”, parecem resignados aos caminhos econômicos e ocupados demais em defender seus privilégios. Contudo, as principais funções políticas são:

a - dar oportunidades aos menos favorecidos e excluídos;
b - criar um ambiente social de desenvolvimento dos talentos e vocações, através da educação e da cultura.
c - garantir o desenvolvimento social, o respeito às Leis, aos direitos humanos e aos ecossistemas.

A corrupção do caráter

A sociedade de consumo quebrou tradições importantes ligadas a valorização da Terra, da comunidade e da espiritualidade. Em lugar da lealdade e da solidariedade temos a competição e o individualismo. Ao invés do auto conhecimento e da integração com a natureza temos o desejo insaciável de coisas externas e a insana exploração ambiental. O individualismo nos isola numa grande solidão e faz imperar o vale tudo para sobreviver e prosperar. Vivenciamos um processo de auto corrupção e esvaziamento de valores pelo medo e pela busca ansiosa de segurança, prazer ou uma vida de aparências.

Paralelamente, acontece um processo de idiotização do povo, onde tudo se faz para torná-lo “abestado” e consumista. Segundo o filósofo Max Sheller; “ A relatividade dos valores vitais causa a corrosão do caráter que se manifesta em doença, mal crônico e contagioso”.

Pouco antes do fim da civilização grega, o filósofo Sócrates, antes de morrer, se despediu da vida, dizendo as seguintes palavras no tribunal: “Tu, um ateniense, da cidade mais im­portante, cuidas de adquirir ri­quezas, fama e honrarias, e não te importas da razão, da verdade e de melhorar quanto mais a tua alma?”



Dib Curi é editor do Jornal Fórum Século XXI
http://www.forumseculo21.com.br

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A gente não quer só presente.




Neste dia das Crianças, enquanto uma grande parcela da população vai às compras para garantir os presentes da garotada, milhares de crianças nem sequer têm o direito de serem crianças e viverem uma infância saudável e feliz.

Seguem algumas matérias para que possamos refletir e conhecer um pouco mais a triste realidade que ainda assola nossa sociedade, quando o assunto são esses seres que representam o futuro, que será caótico se o presente não for mudado.

Brasil quer retirar do trabalho infantil 1,2 milhão de crianças

O Brasil quer retirar do trabalho infantil 1,2 milhão de crianças até 2014, por meio da ampliação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), informou a secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Denise Colin, em entrevista à Agência Brasil. Essa ampliação está dentro do Programa Brasil sem Miséria, lançado este mês pela presidente Dilma Rousseff.

Denise Colin disse que hoje o programa atende mais de 800 mil crianças em todo o país. Elas foram encontradas em situação de trabalho no campo, de trabalho doméstico, exploração sexual, entre outros. Segundo a secretária, quando é feita a identificação de trabalho infantil, as crianças são inseridas no Programa Bolsa Família e é anotada na inscrição do programa a situação de trabalho infantil.

“As famílias recebem o benefício do Programa Bolsa Família. Essa criança tem a oportunidade de ser atendida em serviços que possam retirá-la da situação de exploração no trabalho”, disse.

A secretária acrescentou que “os pais são encaminhados a vários serviços, como de qualificação profissional, de documentação, de intermediação de mão de obra. Isso é feito pela política do trabalho e os técnicos orientam essas pessoas, mantêm contato com a equipe do Ministério do Trabalho e fazem toda essa mediação para encaminhamento”.

A secretaria disse ainda desde que o Peti foi integrado ao Bolsa Família, em 2006, houve maior garantia da transferência de renda, o que ajuda a família a manter as crianças longe do trabalho. “Foi um grande avanço a integração do Peti com o Programa Bolsa Família porque possibilitou a garantia da transferência de renda para a família, o que passou a não justificar o uso das crianças nessas situações”.

No Piauí, um dos estados onde há o maior número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, a coordenadora da Gerência de Enfrentamento ao Trabalho Infantil, Rosângela Lucena, informou à Agência Brasil que mais de 34 mil que estavam em situação de trabalho infantil são atendidas hoje pelos núcleos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Esses núcleos recebem recursos do Peti.

De acordo com Rosângela, a maioria dessas crianças estava trabalhando com os pais na agricultura familiar. Hoje, o estado está priorizando a questão do trabalho infantil escravo, que registra alto índice no Piauí.

“Queremos fazer um estudo sobre o trabalho infantil escravo no estado e, para isso, estamos contratando faculdades para nos ajudar. Há 34 mil menores atendidos que estavam em situação de trabalho infantil, tanto que o Piauí está na lista dos estados brasileiros com os mais altos índices de crianças nesse tipo de atividade”, informou. A intenção é que o diagnóstico esteja concluído no próximo ano.

Fonte: Agência Brasil

Fim do trabalho infantil exige mobilização da sociedade

Uma espécie de “cultura permissiva” ainda é responsável pelo registro de vários casos de trabalho infantil no Brasil. A avaliação é do presidente da Associação Curumins, de Fortaleza (CE), Raimundo Coelho de Almeida Filho, que defendeu uma ação coletiva de todos os segmentos da sociedade civil organizada, junto com outros debatedores do “1º Seminário Trabalho Infantil e Direitos Humanos”, semana passada, em Porto Velho (RO).

Maioria dos casos de trabalho infantil é registrada no ambiente doméstico e na área rural.
O objetivo da proposta é ampliar os níveis de conscientização das pessoas sobre a importância de combater e erradicar as diferentes formas do trabalho infantil no Brasil.

O desembargador Vulmar de Araújo Coêlho Junior, vice-presidente no exercício da presidência do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) 14ª Região, ao abrir o evento, disse que discutir e refletir sobre os direitos humanos leva a pessoa a pensar que o futuro da civilização será melhor.

De acordo com o juiz do trabalho Rui Barbosa, na Amazônia as estatísticas indicam que a maioria dos casos de trabalho infantil é registrada no ambiente doméstico e na área rural. Ele lembrou que o passo que as entidades que defendem o combate e a erradicação do trabalho infantil necessitam dar é estreitar as parcerias com os governos estaduais, os municípios e os setores empresariais com o objetivo de fortalecer a campanha.

Outra sugestão apresentada no evento promovido pela Justiça do Trabalho foi do juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Rondônia, Dalmo Antônio Bezerra, que defendeu uma melhor divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente.

O promotor da Infância e Juventude do Ministério Público Estadual, Marcos Valério Tessila, que sugeriu definição de urgência as novas formas de atuação das entidades parceiras do Fórum Estadual para dar maior rapidez às estratégias da campanha de enfrentamento ao trabalho infantil no estado.

Fonte: TRT 14ª Região


A cada minuto uma criança sofre acidente de trabalho, diz OIT

Por ano, mais de 500 mil acidentes envolvem crianças, ou 1.400 por dia. Relatório da OIT relativo ao Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil (12), estima que 115 milhões de crianças estejam em trabalhos perigosos no mundo.

Por Bianca Pyl, na Repórter Brasil

Em todo mundo, a cada minuto uma criança em regime de trabalho infantil sofre um acidente de trabalho, doença ou trauma psicológico, de acordo com o relatório "Crianças em trabalhos perigosos: o que sabemos, o que precisamos fazer", da Organização Internacional do Trabalho (OIT). São mais de 1.400 acidentes por dia e um total de quase 523 mil por ano. O relatório foi divulgado nesta sexta (10). O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil é lembrado todo dia 12 de junho.

Para Renato Mendes, coordenador do Programa para a Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC, pela sigla em inglês) da OIT, esse número é preocupante principalmente porque ele é silencioso. "O Brasil e o mundo não despertaram para esse problema ainda", disse o coordenador do IPEC.

O trabalho infantil perigoso (tratado no Decreto nº 6481 de 2008, que regulamenta o Convenção 182 da OIT sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil) afeta cerca de 115 milhões de crianças em todo o mundo. A OIT estima que haja cerca de 215 milhões de trabalhadores infantis no mundo, dos quais mais da metade estão em trabalhos perigosos.

No Brasil, estima-se que o número seja de 4,2 milhões de crianças trabalhando, sendo que mais da metade executa atividades perigosas. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, em 2011 foram afastadas 3,7 mil crianças e adolescentes do trabalho . No ano passado, 5.620 crianças e adolescentes foram resgatados desta situação.

Dacordo com Renato Mendes, o trabalho infantil não é apenas um desafio educacional. É necessário encará-lo como um problema de saúde pública, já que estas crianças se tornarão adultos doentes, o que, consequentemente, impactará na Previdência Social. "O Brasil não está preparado para enfrentar esta questão", avalia.

O número de acidentes entre crianças e adolescentes também é mais elevado do que entre adultos. As crianças não têm a visão periférica formada, e a falta de visão lateral, explica Renato Mendes, facilita acidentes. "Além disso, a pele da criança é mais fina, facilitando intoxicações ou mesmo queimaduras", afirma o coordenador do IPEC.

Piores formas

O Brasil ratificou a Convenção 182 da OIT com a Lei 6.481, que Lista as atividades consideradas as Piores Formas de Trabalho Infantil, e que são proibidas para pessoas com menos de 18 anos. As cinco principais atividades - sendo três delas atividades ilícitas (trabalho análogo ao de escravo, tráfico de drogas e exploração sexual) - que empregam mão-de-obra infantil no Brasil são agricultura familiar e prestação de serviços, como trabalho doméstico, tanto no meio urbano quanto no rural, e comércio informal.

"Na agricultura familiar se utiliza agrotóxicos de uma forma menos organizada do que em um emprego formal. Para as crianças, o uso desses defensivos traz riscos imediatos de contaminação e até envenenamento porque a pele da criança é mais fina e o batimento cardíaco mais acelerado, fazendo com que o veneno chegue a corrente sanguínea mais rápido", explica o coordenador do IPEC.

Embora o número total de crianças entre 5 e 17 anos em trabalhos perigosos diminuiu entre 2004 e 2008, o número de adolescentes entre 15 e 17 anos nestas atividades teve um aumento real de 20% no mesmo período, passando de 52 milhões para 62 milhões. Mais de 60% das crianças em trabalhos perigosos são meninos.

O problema das crianças em trabalhos perigosos não se limita aos países em desenvolvimento, de acordo com o estudo. Existem evidências de que nos Estados Unidos e na Europa também há uma elevada vulnerabilidade dos jovens para acidentes de trabalho.

Crise econômica

No ano passado, o Relatório Global da OIT sobre trabalho infantil advertiu que os esforços para eliminar as piores formas de trabalho infantil foram abrandados, e expressou a preocupação de que a crise econômica global poderia colocar "mais freio" no progresso em direção à meta de eliminá-las em 2016.

Um ano depois, a crise econômica mundial teve um impacto direto no combate ao trabalho infantil, segundo Renato Mendes, e continua preocupante. No mundo inteiro houve uma redução nas ações. Apesar de os números do trabalho infantil continuarem caindo, o ritmo da queda foi menor do que nos dez anos anteriores. "Se continuarmos nesse ritmo, a tendência é estabilizar e até aumentar o número de crianças trabalhando", lamenta Renato.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Aos animais, o meu carinho.






Quatro de outubro é comemorado o Dia dos Animais, a mesma data em que se festeja o Dia de São Francisco de Assis. E não é coincidência, pois esse santo é o protetor dos animais. Ele sempre se referia aos bichos como irmãos: irmão fera, irmã leoa. São Francisco de Assis também amava as plantas e toda a natureza: irmão sol, irmã lua... São expressões comuns na fala do santo, um dos mais populares até os nossos dias.

Nascido na cidade de Assis, em 1182, Francisco tentou ser comerciante, mas não obteve sucesso. Nas cruzadas, lutou pela fé, mas com objetivos individuais de se destacar e alcançar glórias e vitórias. Até que um dia, segundo contam livros com a história de sua vida, Francisco recebeu um chamado de Deus, largou tudo e passou a viver como errante, sem destino e maltrapilho. Desde então, adotou um estilo de vida baseado na pobreza, na simplicidade de vida e no amor total a todas as criaturas.

E hoje aproveito para homenagear esses seres especiais que merecem todo nosso carinho e  respeito, através da minha cadelinha, que está em minha casa há apenas 3 meses e que completou 6 meses de vida com muita energia e vivacidade. Ela trouxe uma grande alegria  para toda minha família e não conseguimos imaginar a vida sem ela.

Morceguinha ou minha Mocinha, também chamada de Neném, Neguinha e Princesa, é realmente especial, inteligente, esperta e ágil, que se tornou o xodó da casa e a cada dia conquista mais o coração e a atenção de todos que convivem diariamente com ela. 

Também, aproveitando a data, nunca é demais dizer: Vivam os animais! Respeito aos animais! Não à violência contra os animais!