quarta-feira, 10 de julho de 2013

Plebiscito é, sim, a voz do povo decidindo o Brasil.




Não é de bom senso os próprios congressistas decidirem sozinhos sobre  matérias que tratam de interesses pessoais de deputados e senadores, como por exemplo, a Reforma Política..  Essa reforma vai interferir diretamente  em questões que vão contradizer  interesses de uma grande maioria  dos parlamentares.

Para solucionar esses possíveis equívocos, nada melhor, que a participação direta e pessoal da cidadania, na formação dos atos de governo.  Essa participação popular através de consultas públicas.deveriam, inclusive, ser mais constantes.  E para isso, em um futuro próximo, poderiam ser criados  plebiscitos online,  quando esses processos  ganhariam  agilidade  e custos menores.

Ao ler notícias como a que você lerá abaixo, fico mais convicta sobre a importância do plebiscito para decidir que Reforma Política queremos para nosso país.

Lamentável que ainda existam pessoas que sejam contra o plebiscito.  Essas pessoas deveriam procurar conhecer melhor a importância da participação popular em uma democracia. Além de eleger nossos representantes, poderíamos também ser mais consultados em decisões que podem realmente trazer avanços.

Defendo que  plebiscitos seja mais usados em nosso país.  Até hoje, lembro-me de ter participado apenas de uma única consulta popular  que tratou do desarmamento.

Alguns deputados e senadores  são contra essa participação popular . Alguns defendem o referendo. O referendo não nos daria o direito de  escolher os pontos que realmente queremos mudar em nossa política. Receberíamos o pacote pronto para aprovar ou não as novas regras., que eles construíram sem nossa participação.

Estamos tendo pela primeira vez a oportunidade de participar de um plebiscito que pode mudar os rumos de nosso país.

As manifestações recentes mostraram  a nossa força nas ruas. Agora precisamos ir além das ruas e para realmente mudar nosso atual sistema político que está falido e que beneficia a corrupção.

 O plebiscito não é golpe, como muitos andam dizendo por ai. Ele á a participação popular, que vai possibilitar que nós, cidadãos, tenhamos voz,  neste momento tão importante que pode mudar o rumo de nossa história .

Se o poder emana do povo, que tenhamos esse direito de decidir o país que queremos para nós, nossos filhos e netos.


Senado não aprova proposta que reduz de dois para um o número de suplentes de senadores

Texto proibia ainda nepotismo na chapa e estabelecia eleição direta para suplência

Carolina Martins, do R7, em Brasília


O plenário do Senado Federal não aprovou, nesta terça-feira (9), texto que propunha alteração na Constituição Federal, reduzindo de dois para um o número de suplentes de senadores.

A PEC 37/2011, de autoria do senador José Sarney (PMDB-AP), proibia também qualquer tipo de relação de nepotismo na chapa de senador. Pela proposta, cônjuge e parentes consanguíneos, até segundo grau ou por adoção, não podem ser suplentes.

Junto com a proposta de Sarney, os senadores também apreciaram a PEC 55/2007, do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que estabelece eleições diretas para os suplentes de candidatos ao Senado.

A sugestão era de que os suplentes também fossem escolhidos de forma direta pela população durante as eleições, e não eleitos automaticamente junto com o senador, como acontece atualmente.

Suplicy, em seu discurso na tribuna do Senado para defender a PEC, lembrou as manifestações populares que tomaram conta das principais cidades do País no mês passado. Para ele, estabelecer eleições direta para suplentes é uma forma de aumentar a representatividade do povo.

— A população quer mudança de estrutura, de postura política, de tudo que não respeita a grandiosidade do nosso povo. [...] Vamos tomar as boas ideias das ruas propostas. O eleitor deve ter o direto de escolher quem será o seu representante.

Mas o senador Roberto Requião (PMDB-PR) foi um dos que se posicionaram contra o projeto. Segundo ele, a proposta tira do povo a opção de escolher se quer ou não a esposa ou o irmão do senador como suplente.

Para o parlamentar, a votação é uma reação “irracional” do Senado ao grito das ruas.

— Mulher não pode, mas namorada pode? Financiador de campanha pode? [...] Fica aqui o meu conselho: não case com a sua mulher e não registre o seu filho.

Casos recentes

Um dos casos mais recentes em que o suplente precisou assumir o mandato do senador titular foi o do substituto de Demóstenes Torres.

O ex-senador goiano foi cassado pelo plenário do Senado em julho do ano passado, acusado de participação no esquema de jogos ilegais do bicheiro Carlos Cachoeira.

No lugar dele, assumiu o primeiro suplente, Wilder Morais (DEM-GO). Ele, que é um bem sucedido empresário em Goiás, foi o primeiro marido de Andressa Mendonça, atual mulher de Cachoeira.

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