segunda-feira, 24 de maio de 2010

Viva o cafezinho nosso de cada dia.


É difíicil encontrar um brasileiro que não aprecie o cafezinho nosso de cada dia.

Para mim, não tem nada mais gostoso do que acordar pela manhã sentindo o aroma do café novinho saindo do coador. Esse é um dos cheiros que mais aprecio. Considero o perfume do café novinho até melhor do que a própria bebida.

Hoje, dia 24 de maio, é comemorado o Dia Nacional do Café, essa bebida natural e saudável que faz parte do dia-a-dia do brasileiro há séculos.

Rico em nutrientes como zinco, ferro e potássio, dentre diversos outros minerais, quando consumido em pequenas quantidades, o café ajuda na prevenção de doenças e na manutenção da boa saúde. Além do mais, os antioxidantes presentes na bebida ainda podem prevenir o câncer, conforme tentam demonstrar alguns estudos.

O grão do café contém aminoácidos, lipídeos, proteínas e açúcares – substâncias que são obtidas durante a torra. Nesta etapa, inclusive, são formados os quinídeos, de propriedade antidepressiva, e as centenas de elementos voláteis que dão ao café o aroma peculiar.

O único problema do café pode estar na cafeína, mas somente quando consumida em excesso. A substância causa um aumento modesto da pressão arterial, dos níveis de catecolaminas, da atividade de renina plasmática, dos níveis de ácidos graxos livres, da produção de urina e da secreção gástrica. Se consumida em quantidades moderadas – cerca de quatro xícaras, o equivalente a 400-500 mg por dia –, a cafeína presente na bebida não é prejudicial à saúde.

Saiba um pouco mais sobre o café

A história do café começou no século IX. O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa.[4] Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho", devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.[5]

Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas cabras ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.

O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.

Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue Enquanto na língua turco otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era "vinho". A classificação Coffea arabica foi dada pelo naturalista Lineu.

O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.

O café e a saúde

A maioria das pessoas que consome café diariamente desconhece as substâncias saudáveis e os seus efeitos terapêuticos:

O consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por dia) exerce efeito de prevenção de problemas tão diversos como o mal de Parkinson, a depressão, o diabetes, os cálculos biliares, o câncer de cólon e o consumo de drogas e álcool. Além disso melhora a atenção e, conseqüentemente, o desempenho escolar.

O café contém vitamina B, lipídios, aminoácidos, açúcares e uma grande variedade de minerais, como potássio e cálcio, além da cafeína.

O café tem propriedades antioxidantes, combatendo os radicais livres e melhorando o desempenho na prática de esportes.

Doenças como infarto, malformação fetal, câncer de mama, aborto, úlcera gástrica ou qualquer outro tipo de câncer não estão associadas ao consumo moderado de cafeína.

Melhora a taxa de oxigenação do sangue.

A cafeína chega às células do corpo em menos de 20 minutos após a ingestão do café. No cérebro, a cafeína aumenta a influência do neurotransmissor dopamina.

Em excesso, o café pode fazer mal à saúde

Os malefícios causados pelo consumo excessivo de café são:

Ação diurética compulsiva causadora de perda de minerais e oligoelementos, aminoácidos e vitaminas essenciais.

Causa enfraquecimento do organismo através da perda de sódio, potássio, cálcio, zinco, magnésio, vitaminas A e C, bem como do complexo B.

Possui relação direta com a doença fibroquística (eventualmente precursora do “câncer da mama”).

Pode causar o aparecimento de pólipos (primeiro estágio do câncer no aparelho digestivo), verrugas, psoríases e outras afecções dermatológicas.

Reduz a taxa de oxigenação dos neurônios.

Provoca uma maior secreção de ácido clorídrico, causando irritações nas mucosas intestinais que causam colites e ulcerações, principalmente para quem sofre de gastrite.

Sua ação é acidificante do sangue, propiciando o surgimento de leucorreias, cistites, colibaciloses e variados acessos fúngicos.


Um comentário:

Cathwillows disse...

Saudades! Beijosssssss! Aproveite por mim na festa dos Rajão!