quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Sozinhas, elas assumem o lar.






É cada vez maior o número de mulheres que assumem a criação solitária de seus filhos. 

Conheço uma que reside na favela Morro das Pedras, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais-Brasil, de apenas 33 anos.

Ela tem 5 filhos e um neto de 6 meses nascido de sua filha de apenas 12 anos. 

Quatro de seus filhos são de um homem que não contribui com nem mesmo um centavo sequer para a criação dos rebentos, não conhece o neto, não mantém nenhum tipo de contato com a família e  possui endereço desconhecido para não ser obrigado a pagar pensão alimentícia.

A filha mais nova tem como progenitor um homem que viveu como marido dessa mulher por cerca de 8 anos. Como não contribuía com nenhum centavo para as despesas, e só ajudava a aumentá-las, ela o colocou para fora de casa e ele continua sem contribuir.

ROP trabalha como faxineira e ganha cerca de R$ 1.200,00 por mês mais 150 reais de bolsa família, que segundo ela, é o que a salva. É com o dinheiro da bolsa família, que no mês passado, ela foi para o centro da cidade comprar calcinhas novas e outras coisas que estavam sendo demandadas há muito tempo pela família, já que dinheiro que ganha com as faxinas é suficiente apenas para as despesas "essenciais."

O filho mais velho de ROP, de apenas 16 anos, é viciado em drogas e ela já procurou ajuda em vários lugares para interná-lo, mas não conseguiu nenhuma clínica gratuita para tratar o garoto. Não existem lugares para acolher esses jovens pobres, menores de idade e vítimas da dependência química em Belo Horizonte.

Por tudo isso, ROP é gente que faz e faz sozinha. É gente que trabalha e rala. Gente que luta todo dia, até mesmo doente, para conseguir cumprir sua missão de mãe e dona de casa.
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Assim como ROP, as mulheres de Marilac, no interior de Minas Gerais, também chefiam suas residências e são as responsáveis pela criação dos filhos.Veja a matéria sobre o assunto:


Em Marilac, no Vale do Rio Doce, elas é que mandam na casa

Cidade é a primeira na colocação dos municípios mineiros em número de domicílios chefiados por mulheres com filhos

Daniel Antunes - Do Hoje em Dia - 26/12/2011 - 03:47




FOTOS LEONARDO MORAIS
 
Alcione Freitas (D) é viúva e faz curso de pedreiro e bombeiro hidráulico para "se virar"


MARILAC - A dona de casa Luciana Maria Rodrigues, de 38 anos, ilustra bem o resultado do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que coloca a pequena e pacata cidade de Marilac, no Vale do Rio Doce, na primeira colocação dos municípios mineiros em número de domicílios chefiados por mulheres com filhos, com 21,9% dos imóveis. Há 11 anos é dela a responsabilidade de cuidar da casa e dos filhos menores de idade.

"O mais difícil foi ter que aprender a dirigir. Acho o trânsito perigoso", diz a mulher, que todos os dias conversa por telefone com o marido, que mora em Boston, nos Estados Unidos e trabalha em um restaurante.


Luciana tem a missão de acompanhar e administrar construções erguidas na cidade financiadas com as remessas de dólares enviadas pelo marido. "Tenho que cuidar de tudo", afirma.

O resultado do IBGE não surpreende o vice-prefeito Aldo França Souto (PMDB). Segundo ele, a explicação é o número de moradores que deixaram a cidade para trabalhar em outros países, fenômeno que começou de forma tímida no início dos anos 80 do século passado e ganhou força nos anos 90. Os destinos principais são Estados Unidos, Portugal e Espanha.

A administração calcula que dos 4.219 habitantes, pelo menos mil moram no exterior. "Ainda tem uma quantidade considerável, cerca de 500 trabalhadores, que tem emprego em Governador Valadares e passa apenas os fins de semana em casa, com a família em Marilac", diz o vice- prefeito.

Por conta disso, a cidade se adaptou. Recentemente, a administração inaugurou uma moderna creche, que funciona em tempo integral e tem capacidade para acolher 200 crianças, enquanto as mães estão trabalhando ou ocupadas com os serviços da casa. Há cerca de um mês, o município oferece curso de pedreiro e bombeiro hidráulico. Metade dos inscritos para as aulas são mulheres.

Alcione Figueiredo de Freitas, de 34 anos, é uma das participantes. Sem a presença do marido, que morreu em Portugal, onde trabalhava na construção civil, quer aprender a fazer serviços que, segundo ela, são típicos dos homens. "Tenho que me virar sozinha em casa e dar conta dos dois filhos", afirma.

Janice de Oliveira, de 36 anos, é mãe de três filhos. O marido trabalha em Valadares, que fica a 60 quilômetros de Marilac. Para dar conta do serviço de casa e ainda trabalhar por meio período no comércio, ela precisa deixar as crianças na creche. "Mesmo trabalhando fora, ainda faço compras, arrumo a casa, faço almoço e jantar. Isso, quando não surge algum imprevisto de ter que levar o filho no médico. Ser mãe e chefe de casa ao mesmo tempo é uma tarefa para super-herói", brinca.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Isso é notícia que se dê no final do ano?








Final de ano quase sempre saímos das dietas pois é dífícil resistir às deliciosas comidas servidas nas ceias de natal e de ano novo.

O mais impressionante é que comer é uma das melhores coisas da vida e contraditoriamente, quem come muito vive menos.

Na verdade, existem alguns sortudos que podem comer à vontade e que não engordam de jeito nenhum e por outro lado existem aqueles que só de olhar para a comida já engordaram um quilo!

Existem os que vivem em dieta e não emagrecem e também aqueles que não emagrecem mas também não fazem dieta.

Eu sou daquelas que vive em dieta ou melhor, acha que vive em dieta, mas que não abre mão da ambrosia, do bolo de cenoura ou de chocolate!

Sei a importância de estar com o IMC abaixo de 25 mas mesmo assim não consigo essa façanha. Sei que preciso ter 88 centímetros de cintura para evitar problemas cardíacos ou diabetes mas recebi a notícia que preciso perder 7 centímetros na minha cintura para chegar à circunferência ideal para a saúde.

Mas, contudo, também agradeço muito a minha saúde e apesar de ainda não estar pesando meus 65 quilos ideais, cuido bem do meu corpo e principalmente da minha mente e do meu espírito.

Para saber mais sobre a importância de se comer pouco e que o menos é mais, leia a matéria que fala sobre a pesquisa que me motivou a escrever esse texto.



Comer menos mantém a mente jovem e a longevidade, diz estudo


DA FRANCE PRESSE

Cientistas italianos relataram nesta segunda-feira que uma dieta rígida é capaz de preservar o cérebro dos estragos típicos da idade avançada. Em outras palavras: comer menos pode manter a mente jovem.

Publicada no jornal americano "PNAS", a pesquisa tem como base o acompanhamento de camundongos que receberam 70% menos comida do seu consumo normal.

Segundo os cientistas, essa dieta com restrição de calorias estimulou uma molécula de proteína, a CREB1. Ela é quem ativa uma série de genes ligados à longevidade e ao bom funcionamento do cérebro.

"Nossa esperança é encontrar uma forma de ativar a CREB1 por meio de novas drogas para manter o cérebro jovem sem a necessidade de uma dieta rigorosa", diz o principal autor, Giovambattista Pani, pesquisador do Instituto Geral de Patologia, da Faculdade de Medicina da Universidade Católica do Sagrado Coração, em Roma.

A CREB1 é conhecida por regular importantes funções cerebrais como memória, aprendizado e controle da ansiedade e sua atividade é reduzida ou fisiologicamente comprometida pelo envelhecimento, acrescenta o estudo.

As cobaias geneticamente modificadas para perder a CREB1 não apresentaram nenhum dos benefícios da memória observados no grupo das que seguiram uma dieta pouco calórica. Mas tiveram as mesmas deficiências das que foram superalimentadas.

A conclusão a que se chega é que menos é mais.














domingo, 11 de dezembro de 2011

Liberdades de informação, expressão e de imprensa são ou não direitos absolutos?



Há poucos dias conversava com meu marido sobre o grande poder que a mídia possui em nosso país e sobre a forma como ela se posiciona e interfere no dia a dia das pessoas e  nos rumos da nação. Também dizia a ele que a imprensa deveria ser o mais imparcial possível ao lidar com a informação, mas que isso infelizmente não acontece no Brasil,  Aqui, a grande mídia está nas mãos de poucos e poderosos grupos que selecionam o que vai ou não ser informado à população de acordo com seus interesses políticos e financeiros. 


Infelizmente, ainda são poucas as pessoas que conseguem ter um olhar crítico e desvendar os interesses que se escondem atrás de uma determinada reportagem . Existem fatos e existem as versões dos fatos. 


A grande mídia divulga a versão que é filtrada por ela de acordo com os interesses de seus poderosos proprietários antes de ser repassada à população. A versão apresentada nem sempre mostra todos os lados do mesmo fato. E dessa forma, induzem as pessoas a acreditarem na versão que eles escolhem para o fato e  acabam usando a informação para impor uma hegemonia sobre os outros poderes legalmente constituídos.

O que questiono é que não votamos para escolher os donos da mídia representados por poucas e  poderosas famílias  da elite brasileira. Grupos que  trabalham para impor um poder que não lhes foi concedido legitimamente pela sociedade,

Nós, brasileiros, temos o direito de ter acesso à informação imparcial e respeitosa mas isso só será possível a partir da criação de um  marco regulatório que garanta o direito dos cidadãos à verdadeira e transformadora comunicação a partir da revisão da lei das concessões da radiodifusão, que deveria ser discutida com  seriedade e com toda a sociedade.

Ainda bem que hoje a internet é uma realidade,  tem  ajudado a democratizar a informação e a diminuir o poder dos poucos donos da grande mídia. Mas, ainda assim, temos muito que avançar para que a informação no Brasil seja feita democraticamente e se torne um verdadeiro instrumento de transformação de nossa sociedade.

Também não podemos nos esquecer dos limites éticos e jurídicos para a exposição de nossas ideias e afirmações na internet. Muitas pessoas demonstram desconhecer totalmente a responsabilidade que possuem sobre o que dizem e divulgam.

E você, acha que o poder da imprensa é ilimitado? 


Você sabe o que dizem as leis sobre o assunto? 


Sugiro que confira o texto abaixo, pois ele vai  ajudar, com certeza, a esclarecer aspectos importantes sobre até que ponto temos o direito de dizer tudo que queremos e até aonde vai o poder da mídia.


O assunto, como verá, é  bastante polêmico e por isso mesmo, vale a pena a leitura:



Liberdade de expressão da mídia gera acusações levianas


Por Ulisses César Martins de Sousa


Tempos atrás, Chico Buarque cantava pedindo que afastassem o “cálice”. Algumas décadas se passaram e agora assistimos, em boa parte da América Latina, discursos – e ações – visando trazer de volta o “cálice” ou a mordaça.


Na Venezuela, em 2005, foi alterado o Código Penal que agora tipifica como crime, nos artigos 147 e 148, falar mal do presidente da República. Na Argentina, em 2009, foi aprovada a nova Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual (Ley de Medios), sob a justificativa de tutelar o direito à liberdade de expressão, mas, segundo parte da doutrina, acabou servindo como um meio de perseguição do governo de Cristina Kirchner ao Grupo Clarín. No Brasil, o Quarto Congresso do PT foi marcado por discussões acerca de um novo marco regulatório para a mídia.


O direito à liberdade de expressão (direito individual de comunicar livremente fatos) e informação (direito difuso de ser informado dos fatos) são frutos da luta. Sobre tais direitos, Luis Roberto Barroso assinala que “é evidente que tanto a liberdade de informação como a de expressão e bem assim a liberdade de imprensa, não são direitos absolutos, encontrando limites na própria Constituição” (Barroso, Luis Roberto. Colisão entre liberdade de expressão e direitos da personalidade. Critérios de ponderação. Interpretação constitucionalmente adequada do código civil e da lei da imprensa.


Os limites são encontrados no artigo 220 da Constituição Federal. É essa a norma que assegura que “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição”, deixando claro que “nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no artigo 5º, IV, V, X, XIII e XIV”, ao tempo em que veda “toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”.


Existe, porém, um ponto que merece uma reflexão mais profunda. Não são poucos os casos em que acusações infundadas são propagadas e os suspeitos, antes mesmo da oportunidade de defesa, são julgados e condenados pela mídia. É o chamado trial by media, caracterizado, nas palavras de Evaristo de Moraes Filho, o advogado da liberdade, pelo “julgamento antecipado da causa, realizado pela imprensa, em regra com veredicto condenatório, seguido da tentativa de impingi-lo ao judiciário.”. É o confronto do fair trail x free press.


O brilhante criminalista Alberto Zacharias Toron, dez anos atrás, já advertia que no trial by media, “a paridade de armas é inexistente, pois, além de vocalizarem-se fortemente as versões acusatórias, que na óptica da imprensa são sempre as mais interessantes de se divulgar para o grande público, criam-se situações para ensejar o fato jornalístico”. Alertava ainda que o mais grave ocorre “quando se verifica o desejo de o magistrado aparecer bem com a opinião pública, como se a fonte legitimadora da atividade jurisdicional fosse a subserviência àquela e não a correta aplicação da lei dentro do devido processo legal” (Notas sobre a mídia nos crimes de colarinho branco e o judiciário: os novos padrões). São sábias palavras que merecem reflexão.


Mesmo aqueles que defendem a adoção de mecanismos legais que preservem a presunção de inocência, o devido processo legal, a vida privada e a intimidade das pessoas contra os abusos da imprensa, sustentam a conciliação entre os direitos à liberdade de expressão e informação com a proteção dos direitos da personalidade.


Na colisão entre esses princípios, deve ser dada ao intérprete a competência para verificar, in concreto, a solução constitucionalmente adequada para o problema, tendo como elementos de ponderação: a veracidade do fato, a licitude do meio empregado na obtenção da informação, a personalidade pública ou estritamente privada da pessoa objeto da notícia, o local do fato, a natureza do fato, a existência de interesse público na divulgação, especialmente quando o fato decorra da atuação de órgãos ou entidades públicas, e a preferência por medidas que não envolvam a proibição prévia da divulgação.


O direito à liberdade de imprensa — como todos os outros — deve ser exercido de forma regular. O abuso configura ato ilícito (artigo 187 do CCB) e, por conseqüência, gera o dever de indenizar (artigo 927 do CCB). Os abusos existem. Porém, não se pode permitir que tais abusos sirvam de suporte às pretensões daqueles que pretendem reproduzir no Brasil a democracia venezuelana, impondo limites à atuação da imprensa. Vale aqui lembrar a lição de Evaristo de Moraes Filho: “a liberdade criou a imprensa. E a imprensa não pode se transformar na madrasta da liberdade”.


Yves Gandra e Arnoldo Wald lembram que “numa democracia, a liberdade de imprensa representa os pulmões da sociedade, pois é através dela que a sociedade pode fazer o verdadeiro controle das instituições e daqueles que as dirigem”, enquanto que nas ditaduras, “não há nem direito de defesa, nem imprensa livre” (Liberdade de imprensa - Inteligência dos artigos. 5.º, IV, IX, XIV e 220, §§ 1.º, 2.º e 6.º da CF/1988 - Opinião legal publicada na Revista dos Tribunais | vol. 897 | p. 101 | Jul / 2010). Resta ao Brasil fazer a sua escolha.


A liberdade de imprensa é essencial ao Estado Democrático de Direito, não sendo admitida nenhuma restrição que não decorra diretamente do texto Constitucional.


Há de se ter em mente que “a credibilidade da imprensa está ligada ao compromisso com a verdade, à busca de precisão, imparcialidade e equidade e à clara diferenciação entre as mensagens jornalísticas e as comerciais. A conquista desses fins e a observância desses valores éticos e profissionais não devem ser impostos. São responsabilidades exclusivas dos jornalistas e dos meios de comunicação. Em uma sociedade livre, a opinião pública premia ou castiga” (Item IX da Declaração de Chapultepec, proclamada na “Conferência Hemisférica sobre liberdade de expressão”, realizada em 1994 no México).




Ulisses César Martins de Sousa é sócio do escritório Ulisses Sousa Advogados Associados, conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil e vice-presidente no CFOAB da Comissão Especial de Estudo do Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil.


Revista Consultor Jurídico, 10 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

Especialistas afirmam que os Maias nunca previram o fim do mundo.



Se você teme que o mundo possa acabar no próximo ano com base no calendário maia, relaxe. O fim do mundo ainda está muito longe. Pelo menos é o que dizem os especialistas em cultura maia que querem afastar qualquer crença de que os antigos previram um apocalipse mundial em 2012.


O calendário Maia marca o fim de um ciclo de 5.126 anos por volta de 12 de Dezembro de 2012, que deveria trazer o regresso de Bolon Yokte, um deus maia associado à guerra e criação.

O autor José Arguelles considerou a data «o fim do mundo como nós o conhecemos» num livro de 1987, que gerou um exército de teóricos maias, cujas especulações sobre um fim catastrófico ganham força na Internet.

Mas especialistas reunidos nessa antiga cidade maia no sul do México afirmam que a data meramente marca o fim de um período de criação e o começo de outro.

«Temos que ser claros sobre isso. Não há profecia para 2012», disse Erik Velásquez, especialista em gravuras da Universidade Nacional Autónoma do México (Unam). «É uma ilusão de marketing.»

O Instituto Nacional de História Antropológica do México tem estado a tentar acabar com a onda de prognósticos do apocalipse. «O pensamento messiânico do Ocidente tem distorcido a visão mundial das civilizações antigas como os maias», disse o instituto em comunicado.

No calendário maia, a contagem de tempo começa em 3114 a.C. e está dividida em períodos de cerca de 394 anos, chamados Baktuns. Os maias consideravam o número 13 sagrado e o 13º período Baktun termina no próximo ano.

Sven Gronemeyer, um investigador de códigos baias da La Trobe University, na Austrália, que tem tentado decodificar o calendário, disse que o chamado dia final reflecte uma transição de uma era para outra em que Bolon Yokte regressa.

«Como Bolon Yokte já estava presente no dia da criação ... simplesmente parecia natural para os maias que Bolon Yokte voltasse a estar presente», disse ele.

Dos cerca de 15.000 textos registados encontrados em diferentes partes do que era então o Império Maia, apenas dois mencionam 2012, afirmou o Instituto.

«Os maias não pensaram sobre a humanidade, aquecimento global ou previram que os pólos se fundiriam», disse Alfonso Ladena, professor da Universidade Complutense de Madri. «Nós é que projectamos as nossas preocupaçõessobre eles.»