sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sem medo para caminhar



Hoje, eu e minha cadela Morceguinha, tivemos o prazer de estar em uma  matéria do blog Parque da Barragem Santa Lúcia, de autoria do jornalista Eustáquio A. Santos. Confira:



Sem medo para caminhar



A jornalista Deborah Rajão (foto) é das poucas pessoas que fazem caminhadas no Parque da Barragem sem receio dos constantes assaltos praticados por bandos de meninos ali pelos lados dos campos de futebol. Ela caminha com uma arma animal, sua cadela “Morceguinha”, uma pastora belga mestiça e muito encrespada, que caminha na coleira juntinha da dona, atenta. Há que ter jeito até mesmo para cumprimentar a jornalista, pois Morceguinha, ali ao lado, acompanha com atenção cada movimento. A pastora belga é dessa raça treinada para dar expediente nos portos e aeroportos, junto com a polícia, cheirando droga e combatendo contrabandistas.
Déborah Rajão tem um programa de grande audiência na Rádio Inconfidência, no dial AM 880, a Revista da Tarde, no qual trata do cotidiano dos mineiros.


Postado por Eustáquio A. Santos às 16:29 Nenhum comentário:

domingo, 20 de outubro de 2013

Cientista afirma que os cães são muito mais inteligentes do que podemos imaginar.

Eu já havia comprovado esse tese no dia a dia de convivência com  minha cadela Morceguinha. Para mim, ela é uma prova irrefutável de que a inteligência do cão é quase humana, equivalente a de uma criança pequena.

Vale a pena conferir a reportagem abaixo:



Alessandra Corrêa
De Nova York, para a BBC Brasil


O cientista Brian Hare, sua mulher, Vanessa Woods, e seu cachorro, Tasmania (Foto: Gretchen Mathison/Divulgação)

Com a experiência de 18 anos dedicados ao estudo do comportamento canino, o antropólogo americano Brian Hare garante a quem tem um cachorro: seu mascote é mais esperto do que você imagina.Segundo Hare, outros animais podem até ser mais inteligentes, mas nenhum consegue interpretar os gestos humanos e usar isso a seu favor da maneira que os cães fazem.
"Quando você os compara com animais como chimpanzés ou lobos, os cães são mestres em solucionar problemas usando a ajuda dos humanos", disse o especialista em psicologia canina à BBC Brasil.
"Essencialmente, eles nos usam como ferramentas em diversos contextos."
Hare afirma que essa inteligência social mais apurada faz dos cães os mamíferos mais bem-sucedidos do planeta – depois dos humanos.
Para aqueles que querem testar a inteligência de seus cães, Hare criou no início deste ano o site Dognition, que também fornece dados para estudos científicos.
Os testes, em formato de jogos, têm duração de até 30 minutos e identificam habilidades como memória, empatia, raciocínio e comunicação. O objetivo não é descobrir o QI do cão, e sim seu tipo de comportamento. Em um dos testes (descrito abaixo), por exemplo, uma experiência simples com dois copos revela se o cão toma decisões baseadas na memória ou na empatia com o dono.

Sobrevivência do mais amigávelAlém de permitir que os donos aprendam mais sobre seus cães, o site, que cobra pelos testes, é um imenso banco de dados para as pesquisas de Hare, que comanda o Centro de Cognição Canina na Universidade de Duke, na Carolina do Norte, onde é professor.
O cientista começou a estudar o comportamento dos animais na época da faculdade, com a ajuda do cão da família, Oreo.
Ele comprovou, por meio de testes de memória e raciocínio, que Oreo tinha o tipo de inteligência social que permitia interpretar gestos humanos, ao contrário de chimpanzés ou lobos.
De acordo com Hare, a inteligência social dos cães é resultado do convívio com humanos, iniciado quando seus ancestrais, os lobos, começaram a se aproximar de áreas habitadas.
O antropólogo diz que a seleção natural teria favorecido os lobos mais amigáveis, que souberam decifrar melhor as intenções dos humanos e perceberam as vantagens de se aproximar deles para sobreviver.
"Muitas das habilidades sociais que amamos nos nossos cães são resultado da domesticação. Mas isso não quer dizer, necessariamente, que os humanos decidiram criar cachorros. Há indícios de que provavelmente grupos de lobos nos escolheram e acidentalmente se autodomesticaram", afirma.

CriançasEsse convívio aprimorou a capacidade dos cachoros de ler os sinais dos humanos e deduzir o que querem dizer, de maneira semelhante à de crianças pequenas.


Teste o tipo de inteligência de seu cão:



Peça a um ajudante para segurar seu cão, de frente para você, a cerca de um metro e meio de distância
Coloque dois copos no chão, de cabeça para baixo, um à sua esquerda e outro à direita
Coloque comida embaixo de um dos copos
Levante o copo com a comida escondida e mostre para o cão.
Coloque o copo de volta, escondendo a comida
Aponte para o copo que não tem comida
Peça para seu ajudante soltar o cão
Se seu cão age mais por empatia, ele vai escolher o copo para o qual você está apontando
Se ele toma suas decisões baseado na memória, vai escolher o copo com comida

"De modo geral, crianças e cães são muito parecidos no modo como se comunicam, baseando-se na comunicação gestual", diz Hare.
O cientista observa que, assim como as crianças, os cães aprendem palavras por meio de associações.
Ele cita dois testes. Em um deles, os pais mostram um brinquedo vermelho e outro verde a uma criança. Pedem então o brinquedo "cromo", não o vermelho. Mesmo sem saber o significado da palavra, a maioria das crianças vai pegar o verde.
No outro teste, com um cão, um objeto estranho é colocado em meio a brinquedos com que o cachorro já está familiarizado. O dono então pede que o animal pegue um brinquedo usando uma palavra desconhecida. Segundo Hare, a maioria dos cães escolhe o objeto estranho.

LivroMuitas das descobertas de Hare estão relatadas no livro The Genius of Dogs, escrito em parceria com sua mulher, Vanessa Woods.
O livro será lançado no Brasil em 14 de novembro com o título Seu Cachorro é um Gênio.
Hare diz que ainda há muito a aprender sobre os cães, e conta com os dados dos milhares de animais cadastrados no Dognition para avançar nas pesquisas.
Segundo o cientista, saber o tipo de inteligência de um cachorro ajuda a melhorar as formas de adestramento e a identificar animais com perfis adequados para determinadas tarefas, como detecção de bombas.
Ao comparar os cães com outros animais, ele diz que a tarefa é difícil.
"Dizer qual animal é mais inteligente é um pouco como pensar em sua caixa de ferramentas, se seu martelo é uma ferramenta melhor que sua chave de fenda", afirma.
"Cada ferramenta é destinada para uma tarefa diferente. Então é difícil dizer qual a melhor. Depende do tipo de tarefa."

BBC Brasil

domingo, 13 de outubro de 2013

Você não pode perder "A magia de Escher" !






Nesse sábado, depois de enfrentar uma longa fila, consegui visitar a exposição 'A magia de Escher', em cartaz até  17 de novembro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte! Amei e curti muito tudo que vi!

A mostra, dedicada à obra do artista holandês,  tem atraído em média 2,5 mil visitantes diariamente às galerias do PA. Durante a visita, percebi que todas as  pessoas se divertiam pra valer com as diversas, instigantes e realmente mágicas obras desse grande artista.

As paredes das principais galerias do Palácio das Artes estão recebendo 85 obras, entre gravuras originais, desenhos e fac-símiles, pertencentes à coleção da Fundação Escher, na Holanda, terra natal do artista. 

Percebi que os visitantes são atraídos principalmente pelas instalações, inspiradas nas temáticas do realismo fantástico das gravuras, e que criam situações que levam o espectador a entrar, em alguns casos, literalmente, nos desenhos repletos de efeitos, ilusões e paradoxos. 

Notei nos olhos de cada um que lá estava, como a pessoa se divertia e interagia de forma lúdica com tudo que via. Percebi que os visitantes deliravam com as obras, fotografavam e filmavam tudo, como eu mesma fiz!

Por tudo que vi e senti, gostaria de sugerir a todos que não deixem de visitar essa exposição! Além de ter entrada gratuita, ela é realmente imperdível.

Só aconselho que cheguem o mais cedo possível,  pois as filas estão enormes,  a entrada só é permitida até as 8 e 30 da noite e o horário de visitação se encerra às 21 horas.


















O artista

Maurits Cornelis Escher (1898-1972) foi um artista gráfico holandês conhecido pelas xilogravuras, litografias e meios-tons, que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano. Gênio da imaginação lúdica e artesão habilidoso das artes gráficas, teve um início de carreira sem tanto êxito até que, ainda em vida, encontrou reconhecimento e redenção a partir de 1950, quando o público americano reconheceu seu talento pelo caráter altamente midiático de sua produção.



A magia de Escher
Do dia 20 de setembro a 17 de novembro, nas galerias Alberto da Veiga Guignard, Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro). De terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingo e feriados, das 16h às 21h. Entrada gratuita. Classificação livre. Informações: (31) 3236-7363.