quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Álcool e tabaco são piores que maconha, LSD e ecstasy, diz especialista


As chamadas drogas lícitas, aceitas e até mesmo o uso incentivado pelas pessoas, são as que mais matam e fazem estragos na sociedade. Mesmo depois da lei seca, as pessoas continuam bebendo, morrendo e matando no trânsito. A fiscalização praticamente não existe mais. As propagandas de bebidas alcóolicas continuam em todos os canais de tv, protagonizadas sempre por mulheres belas e associadas às conquistas, prazer e ao sucesso. Propagandas voltadas principalmente para os jovens, seres em formação e passíveis de todo tipo de influência.

Ainda em 2003, a revista Época divulgou uma reportagem onde falava sobre uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, feita em parceria com o hospital Miguel Couto. O estudo levantou que cerca de 30% das vítimas de acidentes de carro que deram entrada no hospital tinham bebido ou se drogado. O pior é que mesmo depois de vários anos e de novas leis, esses números só aumentam.

Pela mesma pesquisa, usada como referência por aquele hospital, nada menos que 55% de todos acidentes com carros provocados por bebidas ou drogas aconteceram nas noites de sexta-feira, sábado e domingo.

É possível concluir que os acidentes ocorrem com mais freqüência quando as pessoas saem de bares, festas ou boates, mas o difícil é transformar o resultado final em números. Não há no país grandes estatísticas sobre vítimas de acidentes de trânsito. Desta forma, é impossível levantar o número real de mortos e feridos por causa da associação de álcool ou drogas com automóveis.

A embriaguez é a principal causadora de acidentes de automóveis apontada pelos médicos. Eles estimam que, para cada pessoa que é atendida por causa de acidentes de trânsito, três nem chegam aos hospitais. Isso porque não se machucaram, tiveram lesões leves ou, simplesmente, morreram no local.

O álcool provoca três estados mentais bastante distintos: euforia, confusão e depressão. Após as primeiras doses, o motorista se sente todo-poderoso. Eufórica, a pessoa perde o medo e o bom senso. Fica confiante, pisa fundo no acelerador e faz manobras ousadas.

O estágio seguinte é marcado pela confusão mental, que reduz o raciocínio e os reflexos. Por fim, o motorista embriagado entra em depressão, fica desatento e cansado, podendo até dormir. É a fase na qual ocorre a maioria dos acidentes. Sonolento, o motorista perde a capacidade de reação.

Tudo isso pode acontecer com uma pessoa que tenha no organismo cerca de 0,6 mg de álcool por litro de sangue. Isso equivale a uma pessoa de 70 quilos consumir três latas de cerveja ou três doses de uísque. Mas é só um exemplo médio, que varia de acordo com a massa corporal, a sensibilidade ao álcool e até o estado emocional de cada um. Assim, o recomendado pelos médicos é não beber antes de dirigir. (Fonte: revista época de 01-05-2003)

E nesta quinta-feira, foi divulgada pela Folha de São Paulo, uma matéria da Efe de Londres, que mostra a importãncia de se rever os conceitos sobre o álcool e o tabaco. Leia:

O álcool e o tabaco causam mais danos à saúde do que algumas drogas ilegais como a maconha, o LSD e o ecstasy, segundo David Nutt, professor do Imperial College London e presidente do comitê assessor do governo britânico sobre abuso de drogas.

O especialista acusou os políticos de distorcerem e desvalorizarem os resultados dos estudos científicos no atual debate sobre drogas ilícitas.

Nutt criticou também que alguns boletins tenham publicado relatórios exagerados sobre os supostos danos de algumas dessas drogas.

Segundo o especialista, o álcool deve figurar como a quinta droga mais perigosa depois da heroína, cocaína, barbitúricos e a metadona, enquanto o tabaco aparece em nono lugar.

"A cannabis, o LSD e o ecstasy, mesmo sendo nocivos, estão mais abaixo na lista, em 11º, 14º e 18º, respectivamente", explica Nutt em um documento do Centro de Estudos sobre Crime e Justiça do King's College.

Segundo Nutt, fumar maconha cria um risco "relativamente pequeno" de doença mental, mas o álcool e o tabaco são mais perigosos para a saúde.

Um porta-voz do Ministério do Interior se distanciou das opiniões expressadas pelo cientista.

Reclassificação

O governo britânico realizou no ano passado uma reclassificação dos diferentes tipos de drogas e situou a maconha no mesmo nível das anfetaminas.

Segundo a atual classificação, pertencem à classe A de drogas mais perigosas como ecstasy, LSD, heroína, cocaína, crack, cogumelos alucinógenos e as anfetaminas injetáveis.

Na classe B figuram as outras anfetaminas, além de cannabis e metilfenidato (Ritalina), enquanto na classe C, consideradas as menos perigosas, estão os tranqüilizantes, alguns analgésicos e o cloridrato de cetamina (ketamina).

No Reino Unido, a classificação é importante também no ponto de vista da lei e da sanção penal: a posse de drogas da classe A pode levar a sete anos de prisão e multa ilimitada frente a um máximo de cinco anos para as da classe B e dois anos para as da classe C.

O comércio é punido ainda mais duramente: pode levar à prisão perpétua no primeiro caso e até 14 anos de prisão para classe B e C.

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E você, o que acha sobre este assunto?


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Como dizia Shakespeare



Hoje, ao navegar pela Net me deparei com uma matéria sobre os círculos ingleses e fiquei pensando o que esses desenhos, verdadeiras obras de arte, feitos sobre plantações e que aparecem da noite para o dia, principalmente na Inglaterra, podem ser ou representar.

Os místicos atribuem esses intrigantes desenhos a seres alienígenas enquanto os céticos os consideram obras de artistas brincalhões da própria Terra, que querem chamar a atenção mesmo que de forma anônima.

Na verdade, o mundo começou a tomar conhecimento dos "círculos ingleses" a partir da década de 80, apesar deles aparecerem há séculos. Os famosos "círculos ingleses", que nem sempre têm formato de círculos e que são chamados de círculos por força do hábito, têm sido documentados desde o século 16.

Considerados verdadeiras obras de arte por estudiosos e especialistas, estima-se que cerca de 10 mil dessas enigmáticas figuras já foram descobertas em todo o mundo, sobretudo no sudoeste da Inglaterra (próximo à região onde se situa Stonehenge), onde a porcentagem de incidência dessas figuras chega a 98% de todas já encontradas. Os outros 2% foram registrados na Austrália, Estados Unidos, França e Canadá.

No Brasil também foi registrado um caso no Rio Grande do Sul mas, o círculo brasileiro não era nenhuma obra de arte, como os da Inglaterra e de outros países.

Os círculos ingleses são, na verdade, um emaranhado de formas geométricas de diversos tamanhos dispostas de maneira organizada. Em alguns casos extremos, círculos compostos por mais de 200 figuras geométricas perfeitamente dispostas, numa extensão que vai além de 300 metros de comprimento, já foram encontrados sem que os estudiosos - incluindo os do governo britânico - tivessem a menor idéia de como foram feitos.

Nesses círculos, ou em sua proximidade, nunca foram encontrados quaisquer traços ou pistas que indicassem como foram feitos ou por quem. Não há pegadas de pessoas ou marcas de pneus de veículos, nem sinal de que as plantas em seu interior tenham sido manipuladas por humanos. Simplesmente, os círculos surgem do nada, portando uma mensagem inexplicável e desafiando nossa inteligência e tecnologia.

É importante frisar que nenhum vestígio foi encontrado em qualquer círculo validado, a não ser uma certa forma de energia desconhecida ou não catalogada pela ciência atual. Essa forma de energia produz uma mudança genética nas plantas afetadas pelo fenômeno, a qual faz com que as sementes também sejam afetadas.

Passíveis ou não de explicações, criados por artistas alienígenos ou terráqueos, a verdade é que esses misteriosos círculos são realmente maravilhosos, verdadeiras obras de arte e valem a pena ser apreciados.

E como já dizia nosso filósofo e pensador William Shakespeare:

"Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia."






E você , o que pensa sobre o assunto?

domingo, 25 de outubro de 2009

"Lula, o filho do Brasil" abre festival de cinema em Brasília: assista ao trailer aqui

A Comissão Organizadora do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro divulgou os filmes selecionados para sua 42º edição, que acontece entre os dias 17 e 24 de novembro. O filme "Lula, o Filho do Brasil", de Fábio Barreto, abrirá o evento. Seis longas e 12 curtas farão parte da mostra competitiva em 35 mm.

Concorrem neste ano "É Proibido Fumar", de Anna Muylaert; "A Falta Que me Faz", de Marília Rocha; "Quebradeiras", de Evaldo Mocarzel, "Filhos de João, Admirável Mundo Novo Baiano", de Henrique Dantas; "O Homem Mau Dorme Bem", de Geraldo Moraes; e "Perdão Mister Fiel", de Jorge Oliveira. A lista com os selecionados pode ser vista no site www.sc.df.gov.br.

Assista ao trailer de Lula, o filho do Brasil

Comemore o Dia Mundial do Macarrão com receitas do Revista da Tarde


Eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos. Na verdade, acho difícil encontar alguém que não aprecie uma bela massa, seja a mais simples até a mais sofisticada.

Neste domingo é comemorado o dia Mundial do Macarrão. Criada há 14 anos em Roma, na Itália, durante o primeiro congresso mundial sobre o alimento, a data é uma boa desculpa para preparar um prato especial.

E por isso eu trago hoje para vocês algumas receitas que me foram enviadas pelo imortal Highlander, morador do Barreiro, em Belo Horizonte, um dos ouvintes do Revista da Tarde, programa que apresento de segunda a sexta de 13 às 15 horas na Rádio inconfidência Am 880 e que pode ser ouvido também pelo www.inconfidencia.com.br.(clicar no link AM ao vivo).

Confira as receitas:

Raviole de forno com Molho Paris

Ingredientes

1 pacote de macarrão tipo raviole de queijo. sal a gosto.

1 cubo de caldo de galinha

1 pacote de ervilhas congeladas( 300g ).

2 colheres de manteiga.

1 cebola ralada.

1 dente de alho picado.

400g de presunto picado.

3 xícaras de chá de creme de leite fresco.

1 copo de requeijão cremoso ( 200g ).

1 xícara de chá de queijo parmesão ralado.

Modo de preparar

1) Cozinhe o macarrão de acordo com as intruções do fabricante.

2) Em uma panela aqueça a manteiga e frite o alho e a cebola por 2 minutos

3) Adicione o presunto e frite por 5 minutos

4) Desligue e acrescente o creme de leite, o requeijão e as ervilhas.

5) Acerte o sal e misture ao raviole

6) Unte uma forma média com manteiga e coloque a mistura.

7) polvilhe queijo por cima ( a gosto )

8) Coloque em forno médio pré-aquecido por 15 minutos e sirva.

9) Abra um bom vinho para acompanhar.


Macarrão cremoso

Ingredientes

1 peito de frango cozido e desfiado

1 pacote de macarrão tipo penne

2 colheres de sopa de óleo cebola,

alho e tempero a gosto

1 lata de molho de tomate

1 caixinha de creme de leite

mussarela ralada a gosto

Modo de fazer

Cozinhe o macarrão, escorra e reserve
Faça um refogado com o restante dos ingredientes, exceto a mussarela e o creme de leite. Cozinhe tudo, depois desligue o fogo e misture o creme de leite ao refogado.

Montagem do prato

Em um refratário, coloque em forma de camadas um pouco do refogado, macarrão, mussarela, refogado, macarrão e mussarela até terminar todos os ingredientes. Leve ao forno a 180°c por uns minutinhos, retire e sirva com um bom vinho.

Um ótimo apetite pra você e aproveite bem este dia do Macarrão!


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A alma da dança e a dança da alma



Sempre gostei de dançar, de balançar o corpo e sentir toda a energia que ele é capaz de emanar através do movimento. A dança, além de mexer com a estrutura física também agita a alma e traz à tona nossas emoções mais íntimas. O sistema imunológico agradece o aporte de energia que recebe quando dança o corpo. Os músculos ficam mais resistentes, o sangue circula com força pelos vasos sanguíneos, como se participassem de corrida de Fórmula 1 e o coração bate mais forte em agradecimento.

A dança também descansa o nosso cérebro que humildemente se deixa dominar pela soberania do movimento do corpo. Quando dançamos, expomos nossa alma e desnudamos nossos desejos mais profundos de ser o que realmente somos. Colocamos para fora nossas vaidades, sensualidade e alegria de existir.

Quando entregamos nosso corpo à dança, uma comunhão perfeita com o cosmos em constante e infinito movimento se estabelece e as vibrações renovam nossas células e nos sentimos bem mais jovens do que realmente somos.

A dança garante saúde física e mental. Ela contribui para o emagrecimento através da queima de calorias e ainda alivia a ansiedade, aumenta a concentração e melhora o equilíbrio e a percepção.

Não abro mão da dança. Quero continuar dançando sempre... Hoje, amanhã.... e até que, um dia, cessem os movimentos do meu velho e cansado corpo. E neste instante, não estarei infeliz, pois sei que minha alma, com absoluta certeza, continuará, leve e solta, dançando por toda a eternidade!
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Este texto que você acabou de ler foi escrito e postado por mim neste blog no dia primeiro de janeiro de 2009, numa matéria que tem como título: Que tal dançar em 2009? (vide matéria completa clicando aqui: http://blogdadeborahrajao.blogspot.com/search?q=dança+de+salão

E eu dancei e continuo dançando. Realmente, a dança é a minha paixão, o meu hobby e a minha diversão. Quando estou na academia, esqueço tudo e todos e apenas sinto o movimento do meu corpo e o rítmo da música. E me sinto uma privilegiada por continuar a fazer aulas de dança.

E agora estou em uma nova academia, que se chama Pé de Valsa, uma das mais tradicionais de Belo Horizonte. Trata-se de uma escola maravilhosa, que possui professores e monitores sensacionais, todos profissionais competentes, verdadeiros artistas da dança.

A Academia de Dança e Arte Pé de Valsa foi criada por Leonardo Wenceslau, meu professor e a mulher dele, Elaine Reis, que implementaram uma nova didática no ensino da dança de salão. Nesses 18 anos de funcionamento, mais de 5 mil alunos já passaram pela Academia, que, hoje, tem duas unidades em Belo Horizonte: uma na Av. Prudente de Morais, 901 - sobreloja
Bairro Cidade Jardim - Tel: 3296-6734 e outra na Rua Itanhomí, 172- Carlos Prates
Tel: 3462-990.

Se você quiser conhecer mais sobre a academia Pé de Valsa, acesse: http://www.academiapedevalsa.com.br

Confira agora algumas fotos que tirei após a minha última aula de dança nessa quarta-feira, com a galera do Pé de Valsa:



Eu e meu professor de dança Leonardo Wenceslau


Eu e os bailarinos e monitores do Pé de Valsa, Ana e Alexandre


O monitor Cristiano e o professor Leonardo

A galera nota 10 da Academia Pé de Valsa

E Viva a dança!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Às minhas ouvintes, com carinho!

Hoje recebi na Rádio Inconfidência a visita de duas ouvintes muito queridas. Uma delas é a Oraida do bairro Caiçara, que sempre vai nos ver carregada de sacolas de guloseimas que ela prepara carinhosamente para todos nós. Hoje ela levou uma deliciosa palha italiana que estava divina, de dar água na boca.

A outra ouvinte que tive o prazer de receber pela primeira vez na rádio é a Marisa do Paraíso. A Marisa é uma ouvinte que não perde nenhum dos programas que apresento na AM880: Revista da Tarde, de segunda a sexta de 13 às 15 horas e o Prosa de Mulher, aos sábados, de 12 às 14 horas e que também podem ser acompanhados pelo www.inconfidencia.com.br

A Marisa tem um carinho enorme por mim e faz questão de demonstrar sempre essa amizade. O interessante é que até o dia de hoje nós nunca tínhamos nos encontrado pessoalmente mas, a sensação ao vê-la é de que a Marisa era uma velha conhecida.

Assim como a Oraida, a Marisa, acompanhada da linda afilhada Karina, também chegou à Inconfidência levando deliciosos salgados encomendados especialmente e com todo carinho para nós .

Ao se despedir, ela pediu-me um autógrafo e uma foto minha para guardar na casa dela.

Tamanho carinho dos ouvintes me deixa realmente emocionada e faz-me ver, cada vez mais, a responsabilidade que tenho enquanto comunicadora, por entrar, sem pedir licença, nas casas de tantas pessoas maravilhosas, que nos acompanham atráves desse aparelho mágico que é o rádio e receber tanto carinho delas. Pessoas cujos rostos são desconhecidos em sua maioria mas, cujas almas sempre se revelam através das participações que fazem durante os programas.

Quero agradecer aqui, a Oraida do Caiçara e a Marisa do Paraíso pela visita e pela amizade.

E como não poderia deixar de ser, tirei algumas fotos com a Oraida, Marisa e sua afilhada karina e prometi a elas que colocaria as fotografias aqui neste blog.

Portanto, agora, cumpro minha promessa.

Para Marisa, Oraida e karina, com o meu carinho:

Oraida , Marisa, Déborah e Karina

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Jogue fora sua TV


Há cerca de um ano parei de ver televisão. Troquei a TV pela internet. E sinto que fiz uma excelente troca.

Antes, assistia a algumas novelas, jornais e acompanhava alguns programas que conseguia selecionar e gostava de ver. Hoje, nem ligo mais a TV, exceto quando alugo algum filme para assistir com a família.

Não sinto nenhuma falta da TV. Ao contrário, a cada dia fico mais crítica com relação ao conteúdo oferecido aos telespetadores pela maioria dos canais televisivos de nosso país. Uma pena! Pois uma mídia como a televisão poderia contribuir muito com a organização da sociedade se fosse pautada nos interesses da coletividade e não se prendesse tanto à audiência.

Vejo a internet como uma excelente alternativa , pois ela reúne todas as mídias em uma só, oferece opções de escolha, permite a interação e o debate de idéias.

Hoje troco idéias com pessoas que não conheço, nunca ví mas, que consigo sentir através das experiências trocadas no mundo virtual.

Na internet as idéias circulam livres, se unem, interagem e transformam. Na net criei o meu blog que me dá tanto prazer! Pela net descobri que é possível mudar o mundo sentado na cadeira da sua casa.

E ontem, lendo ao site www.vermelho.org.br, li uma entrevista que o professor Waldemar Seltzer da USP, concedeu ao site www.revistapontocom. Ele é um crítico feroz de todas as mídias eletrônicas, principalmente da Televisão.

De acordo com Setzer, crianças e adolescentes não deveriam ter acesso a nenhuma dessas formas de comunicação.

Eu concordo em grande parte com o professor Waldemar Satzer, mesmo considerando suas idéias um pouco radicais.

Acho que todos deveriam conferir o que ele diz.

Leia, reflita sobre o assunto e se quiser, deixe aqui sua opínião:

Por Marcus Tavares

Desde 1995, ele mantém um site onde publica seus artigos e ensaios sobre os malefícios da mídia no dia a dia da audiência infanto-juvenil. "Deixe as crianças serem infantis: não lhes permita o acesso a TV, jogos eletrônicos e computadores com internet", é a mensagem que abre o seu site.

A revistapontocom ouviu o professor, que tem pontos de vista bastante radicais para os parâmetros do cotidiano familiar e escolar do início do século 21. Ao publicar suas ideias, a revista cumpre o papel de provocar o debate sobre questões que dizem respeito à educação com ênfase na comunicação, questões que dizem respeito à interface mídia-educação.

Em sua avaliação, as crianças não deveriam ter acesso aos meios de comunicação eletrônicos. Por quê?
Uma das principais razões é que os meios eletrônicos produzem um desenvolvimento intelectual e emotivo indevido. Com isso, crianças e adolescentes perdem uma parte essencial da sua infância e juventude. Metade da humanidade é diariamente colocada em estado de sonolência e é bestificada pelo aparelho de TV e pelos programas transmitidos. Assim, parece-me que a TV foi a maior tragédia que já ocorreu para a humanidade. Todas as pessoas podem ser contra armas e guerras, pois veem a destruição e sofrimentos que elas causam.

No entanto, pouquíssima gente está vendo os problemas de saúde e sociais, bem como a destruição da vontade, dos sentimentos e do pensamento que a TV provoca, pois os resultados não são imediatos, e muitos são psicológicos ou psíquicos, invisíveis fisicamente. Existe um verdadeiro ataque da TV no sentido de destruir a humanidade. Esse ataque vai ser cada vez pior. Veja a introdução recente de canais transmitindo conteúdo específico para bebês entre zero e dois anos, como é o caso do horroroso canal Baby TV.

Assisti a um vídeo contendo programas desse canal. Fiquei chocadíssimo com o que vi. Como sempre, figuras grotescas, nada artísticas, balbuciando em lugar de falar, como eu tinha ouvido dizer do programa Teletubbies. Bebês devem ouvir muito a fala correta, para a desenvolverem; pais jamais deveriam imitar a fala dos bebês com seus filhos bem pequenos – não é isso que eles devem imitar e aprender. Não bastava o ataque da TV às crianças, aos adolescentes e adultos, até os bebês estão agora sendo atacados. O que é preciso fazer para conscientizar os pais que eles estão cometendo um verdadeiro crime com seus bebês ao colocarem para assistir a tais programas?

Em que o senhor se fundamenta para defender esta questão?
Estudos e observações e, principalmente, na conceituação e na prática da Pedagogia Waldorf, existente com sucesso desde 1919. Uma das consequências dos meios eletrônicos, e em particular da TV, é uma aceleração do desenvolvimento, principalmente mental. Infelizmente, muitas pessoas acham que essa aceleração é desejável, quando ela é, na verdade, altamente prejudicial.

O problema geral da aceleração precoce deve-se ao fato de que o ser humano é um todo, é um ser holístico. Qualquer desenvolvimento unilateral significa a produção de um desequilíbrio. Em educação, há idade para tudo. E é esse um dos princípios fundamentais da Pedagogia Waldorf, que é uma das principais fontes de seu sucesso.

Nela há um cuidado extremo em não acelerar o desenvolvimento das crianças e jovens, com especial ênfase ao cuidado de não haver um desenvolvimento intelectual precoce. Por isso, nessa pedagogia, as crianças só aprendem a ler, e muito vagarosamente, a partir dos seis anos e meio ou sete anos de idade.

Visite um jardim de infância Waldorf (prefiro essa linda e tradicional denominação em lugar de Educação Infantil) para entender o que quero dizer com a preservação da infantilidade. Estou para encontrar uma única pessoa que não se entusiasme com o que é feito nesses jardins e que não reconheça que, sob esta pedagogia, as crianças são muito mais felizes e infantis.

O senhor não está sendo muito radical com relação à mídia?
A educação sempre foi radical, evitando qualquer coisa que faça mal às crianças. Não existe meio termo: se algo é prejudicial ou perigoso para as crianças ou adolescentes, deve ser evitado. A grande diferença entre minha posição e a quase totalidade de pais e educadores é que estou ciente dos males causados pelos meios de comunicação, em especial a TV, principalmente com crianças e adolescentes. Não estou totalmente sozinho, se bem que muitas vezes me sinto clamando no deserto. Há outros autores e muitas pesquisas científicas que comprovam o que estou afirmando.

Por exemplo, quais seriam os males da televisão?
Há uma lista de questões: excesso de peso e obesidade; riscos de doenças; problemas de atenção e hiperatividade; agressividade e comportamento antissocial; medo e depressão; intimidação a colegas (bullying); indução de atitude machista; dessensibilização dos sentimentos; indução de mentalidade de que o mundo é violento e violência não gera castigo; prejuízo para a leitura; diminuição do rendimento escolar; prejuízo para a cognição; confusão de fantasia com realidade; isolamento social; problemas de relacionamento; aceleração do desenvolvimento; prejuízo para a criatividade; autismo; vício; indução ao consumismo; condicionamento e não informação; paralisia mental; indução de mentalidade de competição; destruição da vida familiar; falta de ritmo e sono saudável; massificação; indução de impulsividade e negatividade; indução de admiração pelas máquinas; e indução de mentalidade materialista. Todos esses pontos estão justificados, com citações de pesquisas científicas que os comprovam, em meus artigos "A TV antieducativa" e "Efeitos negativos dos meios eletrônicos em crianças e adolescentes".

No mundo tecnológico, como evitar que as crianças assistam à TV?
O mais fácil é não ter o aparelho. Com isso, corta-se o mal pela raiz, evitando problemas de controle de uso e a luta interior para resistir à tentação de vê-la. Isso é especialmente benéfico para as crianças, pois elas não conseguem entender por que alguns programas fazem mal, ou mesmo que ver TV é um mal em si, como mostro em meus artigos.

O problema com elas ainda se agrava quando os pais assistem à TV e dizem que elas não devem assisti-la. Em alguns casos, alguém da família acha absolutamente necessário ter um aparelho, para assistir a algo específico. Nesses casos, o aparelho de TV não deve estar disponível.

Não instalar o aparelho de TV no espaço onde são feitas as refeições também é importante. As pessoas também não deveriam instalar, de modo algum, um aparelho de TV no quarto das crianças. Relatório da Associação Americana de Pediatria sobre crianças, adolescentes e televisão recomenda, explicitamente, a remoção das televisões dos dormitórios das crianças.

Defendo também a não-instalação de TV a cabo, pois as tentações serão ainda maiores. É comum o argumento de que restringir o uso da TV, entre crianças e adolescentes, é introduzir a censura dentro de casa. Acontece que não se deve confundir censura para adultos com censura para crianças e adolescentes. Esta sempre existiu e deverá existir.

E o uso da TV na escola? Como o senhor analisa esta interface?
Qualquer uso da TV na escola antes dos 13 ou 14 anos deve ser evitado. Em particular, fico extremamente chocado ao ver várias creches mantendo TVs ligadas o tempo todo. Os responsáveis certamente não estão cientes do crime que estão cometendo com as crianças. A partir dos 13, 14 anos, se um professor achar importante mostrar ilustrações do que está sendo ensinando, por exemplo, em Geografia, usando um DVD, o trabalho será muito mais rico do que simplesmente projetar dispositivos ou mostrar livros.

Só que é necessário levar em conta as características do aparelho de TV e o estado normal de sonolência do telespectador. Assim, o vídeo deve ser mostrado em períodos de tempo muito curtos, de poucos minutos. Após esse período, deve ser desligado e o professor deve discutir com os alunos o que eles viram para, em seguida, repetir o trecho visto. Assim evita-se o pior efeito da TV: induzir um estado de sonolência, semi-hipnótico, no telespectador.

Podemos ir além da questão da TV. Hoje, muitas escolas disponibilizam para seus alunos computadores e internet. Professores estão pedindo para seus alunos fazerem trabalhos usando a internet. Eles estão cometendo um crime educacional. Em particular, a internet é extremamente perigosa para crianças e adolescentes, pois eles são todos ingênuos, como bem salientou Gregory Smith em seu livro Como Proteger seus Filhos na Internet, cuja edição brasileira está para ser lançada pela editora Novo Conceito, baseada em parecer meu muito favorável.

Crianças e adolescentes só querem brincar com os meios eletrônicos, não os usam para coisas sérias. Numa pesquisa do Datafolha, constatou-se que, de três mil usuários, apenas 1% usava a internet para estudo. Se fossem contabilizados somente crianças e adolescentes, essa porcentagem seria muitíssimo menor. Pesquisas já mostraram que quanto mais o computador é usado, pior é o rendimento escolar dos alunos.

Então, as experiências entre mídia e escola não podem ser benéficas para a constituição dos alunos?
Os prejuízos são infinitamente maiores do que os benefícios.

Qual é o papel da escola neste mundo midiático?
Alertar os pais e alunos para que não usem os meios eletrônicos. O problema é que os professores ignoram os males que eles produzem e embarcam na onda de alta tecnologia, como se ela fosse educacionalmente benéfica, quando a realidade é a contrária.

Qual é o papel dos pais (na educação de seus filhos) neste mundo midiático, neste mundo de nativos digitais?
Estudar e observar os males que os meios eletrônicos fazem e, chegando às mesmas conclusões que eu, evitar que seus filhos crianças e adolescentes os usem, como eu fiz com meus filhos e minhas três filhas estão fazendo com meus seis netos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Quando a sua caixa d'água foi limpa pela última vez?


Quando fui síndica em um condomínio de 48 apartamentos onde morei por vários anos, tinha a preocupação de mandar limpar anualmente a caixa d’água, medida que sempre considerei de suma importância para garantir a saúde dos moradores. Mas, infelizmente, nem sempre esse procedimento é prioridade para os condomínios. Alguns, inclusive, nunca limparam suas caixas d’água. Agora, se o síndico não toma a iniciativa, cabe a cada condômino cobrar e exigir a limpeza, afinal, é a saúde dele que está em jogo.

Hoje, o site do G1 divulgou uma reportagem, com dados da Anvisa, que mostra porque é importante manter sempre limpo o reservatório de água que você consome e usa para preparar seus alimentos. Confira:

Consumo de água contaminada já deixou 10 mil doentes, diz Anvisa

Robson Bonin
Do G1, em Brasília

Dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária -Anvisa mostram que o consumo de água contaminada no país já provocou doenças em cerca de 10 mil brasileiros, entre 1999 e 2008. Os números do Ministério da Saúde apontam, ainda que, na maioria dos casos, a contração de doenças pelo consumo de água ocorre dentro das residências.

Para a Anvisa, esses índices epidemiológicos revelam a necessidade de utilizar água tratada e ingredientes seguros no preparo de alimentos. “Muitas vezes, a população não toma cuidado com as condições de limpeza das caixas d’água, por exemplo, e isso se torna um fator de risco para a contaminação de alimentos”, argumenta a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito.

Outro ponto que preocupa, segundo a Anvisa, é a forma como o brasileiro faz a compra de alimentos. É preciso verificar se o supermercado ou estabelecimento comercial apresenta condições adequadas de conservação dos alimentos oferecidos. “Para escolher esses estabelecimentos, não utilize apenas critérios como a proximidade do domicílio e o preço dos produtos, verifique também a limpeza e organização do ambiente”, orienta Maria Cecília.

O consumidor também deve checar se refrigerador ou congelador do estabelecimento tem um termômetro para controle da temperatura. Os alimentos congelados e refrigerados devem estar armazenados sob temperatura recomendada pelo fabricante.

“Siga a ordem correta de compra dos alimentos: primeiro, os produtos não-comestíveis, como utensílios e materiais de limpeza; segundo, os alimentos não-perecíveis e depois os perecíveis, como carnes e outros produtos conservados sob refrigeração”, complementa a diretora da Anvisa.

O consumidor também deve se organizar para que o tempo entre a compra dos alimentos perecíveis e seu armazenamento no domicílio não ultrapasse duas horas.

sábado, 17 de outubro de 2009

Horário de verão: só nos resta adaptar!


O horário de verão começa à 0h deste domingo (18) e vai até a 0h de 21 de fevereiro de 2010. Os relógios terão de ser adiantados em uma hora. O objetivo da medida é reduzir o consumo de energia elétrica entre 18h e 20h durante a primavera e o verão, com um melhor aproveitamento da luz natural.

O horário de verão é implantado nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

Eu, particularmente, não gosto do horário de verão. Prefiro o horário da natureza. Principalmente nos primeiros dias, sinto que fico mais irritada, meu corpo e minha mente ficam mais cansados e meu sono alterado. Todas esses incômodos que sinto e várias outras pessoas também são apenas alguns dos incômodos que sofremos com a mudança do horário.

Veja o que os médicos dizem sobre sobre as consequencias do Horário de Verão para o organismo humano, nesta matéria da Agência Brasil:

Horário de verão provoca transtornos diferentes em cada pessoa, diz médico

Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil Brasília -

A maioria das pessoas não se prepara para enfrentar o horário de verão, que vai começar à zero hora de amanhã (18/10), e nos primeiros dias vai sentir sono em horários em que deveria estar em atividade. Com a mudança, o incômodo deverá ser, para elas, inicialmente, de até duas ou três horas, podendo sofrer transtornos não só do ponto de vista da vigília, mas sentir vontade de dormir pela manhã. Isso provoca nos primeiros dias redução do desempenho profissional, com a possibilidade de ocorrência de cefaléias, irritabilidade e tendência de a pessoa procurar se encostar para dormir um pouco onde estiver. Dependendo da característica de cada um, o dia só vai melhorar a partir do começo da tarde, principalmente para quem costuma dormir oito horas por dia ou mais, de acordo com o médico do laboratório de Neurologia do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Raimundo Nonato.

Os efeitos do horário de verão podem ser maiores para as crianças e adolescentes, que costumam sentir maior necessidade de horas de sono que as pessoas mais velhas. O médico diz que os mais velhos, especialmente pessoas aposentadas, têm menos necessidade de sono e poderão se adaptar melhor, pois em geral costumam tirar cochilos durante o dia. As crianças que estudam pela manhã sentirão mais desconforto, segundo Raimundo Nonato, que falou sobre o assunto em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, na manhã deste sábado (17/10).

Os efeitos provocados pelo horário de verão vão depender do quadro de cada um. Muitas pessoas poderão sofrer problemas digestivos, respiratórios e até cardíacos porque vão ter que estar acordados em horário diferente, impondo ao organismo um ritmo diferente. O organismo não está preparado para obedecer sempre a mudanças e há pessoas que vão se adaptar mais rápido, depois de 24 a 48 horas, segundo Raimundo Nonato. As pessoas que têm horário rígido a cumprir para tomar remédios deverão continuar ingerindo seus medicamentos no mesmo espaço de tempo que vinham seguindo e devem ficar mais alertas se dirigirem automóveis, pois nos primeiros dias do horário de verão estarão submetidas a mais riscos.

Dormir é uma necessidade básica do ser humano, do ponto de vista médico, pois o sono é o período usado para repouso e restauração das energias do indivíduo. "O paciente que sente insônia sofre muito por não conseguir dormir e precisa de medidas terapêuticas cognitivas para atenuar seu problema, que é patológico", conforme o médico. Para eles, a mudança de horário "é um coadjuvante a agravar o drama que vivem".

De acordo com as características de cada pessoa, há aqueles que se habituaram a dormir pouco, até cinco horas, havendo outros que só se satisfazem com oito a oito horas e meia de sono diárias. Tudo está vinculado à dependência genética individual, conforme Nonato. "O pai da medicina, Hipócrates, dizia que o sono ou a vigília excessiva são sinais de doença e podemos constatar que isso é verdade até hoje", diz Raimundo Nonato.

Qualquer dificuldade da pessoa para administrar sua rotina de descanso envolve a necessidade de procurar especialistas. Se uma pessoa acorda mais cansada do que quando foi dormir, isso mostra que ela tem um quadro patológico que requer tratamento. Quando o indivíduo obedece aos sinais do organismo, terá vida mais prolongada, com mais qualidade, mantendo as funções do seu corpo íntegras por muito mais tempo, assinala o médico do HUB.
Fonte: Agência Brasil
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Mas, como não tem mesmo jeito de reverter esse processo, temos que aceitar a mudança e nos adaptar da melhor forma possível, não é mesmo? Apesar de todos os problemas que você conferiu na matéria acima, existem algumas atitudes que podem ajudar nosso relógio biológico a se adaptar de forma mais tranquila ao novo horário. Confira as dicas de especialistas nesta reportagem do www.G1.com.br:

"De acordo com o neurofisiologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Luiz Eugênio Mello, a maior exposição à luz solar nos primeiros dias após a mudança de horário auxilia na regulação natural do organismo à nova rotina.

“Temos que tentar passar mais tempo em contato com a luz do sol porque ele atua como um definidor de nosso relógio biológico”, explica.

O neurofisiologista afirma que a regra é a mesma para quem faz viagens com mudanças de fuso horário. “Nesses casos, quando a pessoa chega precisa ter mais contato com a luz do sol para se adaptar mais rápido”, diz.

Durante o verão, diz o médico, a adaptação é mais fácil do que se o horário fosse alterado no inverno. Além disso, estabelecer horários mais rígidos para se deitar e levantar são maneiras de facilitar essa adaptação.

“O corpo humano funciona como se fosse uma máquina, e no início da mudança de horário essa máquina passa a funcionar sob condições de estresse, como se estivesse trabalhando mais sobrecarregada”, afirma Mello. “Quanto mais disciplinada for a pessoa, mais fácil a adaptação.”

O neurofisiologista alerta que alguns sintomas como fadiga e dor de cabeça podem surgir logo nos primeiros dias, mas costumam ser leves e passar rápido.

Mello explica, ainda, que as necessidades de sono são diferentes entre as pessoas. Enquanto algumas precisam de apenas oito horas de sono, outras precisam de dez a onze horas para não se sentirem cansadas durante o dia. “Para algumas pessoas que precisam de mais horas de sono é mais complicado, mas vale lembrar que a mudança é de apenas uma hora”, afirma o médico. “

Outros cuidados a serem observados durante os primeiros dias após a mudança de horário são evitar o consumo de café ou chá preto e atividades estimulantes no final da tarde ou durante a noite

Medidas como essas ajudam o organismo a diminuir sua atividade metabólica mais rápido e facilitam o sono. “Quem mais vai se queixar são as pessoas que precisam de mais horas de sono”, diz o professor da Unifesp.

O horário de verão é adotado no país desde 1932. A medida reduz o consumo de energia elétrica entre 18h e 20h.
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E no mais, bom horário de verão para você e não se esqueça de adiantar os seus relógios em uma hora!