Para refletir:
No meu programa de quinta-feira defendi o transporte gratuito e de qualidade para toda população.
Neste sábado, vi manifestantes na Câmara de Belo Horizonte defendendo a mobilidade urbana como direito social!
Eu assino embaixo! Sou a favor da gratuidade do transporte que deveria ser mesmo público! Um amigo meu do Facebook me questionou de onde sairiam os recursos para isso e que era uma ideia utópica.
Como considero perfeitamente viável, discordei dele. Logo que é necessário aprofundar mais o debate, mas a princípio seguem algumas ideias de como tornar possível a gratuidade e qualidade.
Primeiramente abrindo a caixa preta do transporte público , abrindo novas concessões e acabando com esse oligopólio tão nocivo à melhoria do sistema. De onde viriam os recursos para isso?
1- Utilização de recursos advindos da taxação das grandes fortunas,
1- Recursos da cobrança pela matrícula de aviões, jet skis e iates
2- Recursos de grandes obras viárias que seriam evitadas e que geralmente vão para as empreiteiras que superfaturam todo o serviço. Esses recursos seriam totalmente evitáveis.
3- Aplicação correta e transparente do dinheiro público,
4- Recursos que seriam economizados da área de saúde, pois população sem estresse e feliz, não adoece.
5- Impostos que virão naturalmente do incremento do comércio, pois as pessoas com mobilidade se movimentam e compram mais.
6- Impostos sobre o incremento da produção industrial, decorrente da demanda da população.
Bem, essas são apenas algumas idéias que poderiam mostrar que não é utopia colocar em prática o item da Constituição que garante a todo cidadão o direito de ir e se alguém quiser pode acrescentar mais alguma ideia de onde retirar recursos para um transporte mais humanizado.
Veja também a matéria::
As pessoas chegam em mais lugares para consumir coisas: no teatro, no cinema, na festa, no bar, na escola, em todos os lugares tem mais gente chegando
Agência Brasil
Publicação: 27/06/2013 22:19 Atualização:
São Paulo – Além de promover a inclusão social, a gratuidade do transporte público traz impactos positivos à economia, segundo ex-secretario municipal de transportes de São Paulo, Lúcio Gregori. “É uma bruta inclusão social. Mais do que isso, tem efeitos positivos na economia, porque as pessoas vão consumir mais. As pessoas chegam em mais lugares para consumir coisas: no teatro, no cinema, na festa, no bar, na escola, em todos os lugares tem mais gente chegando”, disse ao participar de uma aula pública em frente à prefeitura paulistana organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL).
A calçada, que ficou lotada na noite desta quinta-feira (27/6) de jovens sentados para escutar a palestra, ainda tinha cacos de vidro remanescentes do último protesto do movimento, no dia 18, pela redução das tarifas de ônibus, trens e metrôs. Na ocasião, as vidraças da prefeitura e duas agências bancárias na Praça do Patriarca foram depredadas. A revogação do aumento que tinha elevado as tarifas do transporte público de R$ 3 para R$ 3,20 na capital foi anunciada no dia seguinte pelo prefeito Fernando Haddad e o governador Geraldo Alckmin. Também participou da aula o professor aposentado do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, Paulo Arantes.
Quando participou da administração da prefeita Luiza Erundina na capital paulista, Gregori elaborou o Projeto Tarifa Zero, que pretendia subsidiar integralmente as passagens de ônibus com o aumento de impostos progressivos, especialmente o de Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). O ex-secretário ainda defende o mesmo modelo para implantação do sistema em grandes cidades. “É óbvio que tem que arranjar dinheiro novo, alavancando o IPTU de grandes propriedades e de imóveis de luxo”, disse ao explicar que a proposta está ligada a uma reforma que torne a carga tributária mais justa.
“A sociedade brasileira é rica o suficiente para fazer uma política tributária em que os mais ricos contribuam para todos viverem em uma cidade que muda inteiramente com a gratuidade dos transportes”, acrescenta ao lembrar da desigualdade do sistema atual. “O Brasil tem uma carga tributária inversa do que tem que ser: quem ganha até dois salários mínimos paga mais imposto do que quem ganha mais do que 20. Quem ganha até dois salários paga 50%, quem ganha mais de 20 salários paga 26%, alguma coisa está errada”.
Gregori descarta ainda a vinculação da tarifa zero com a estatização do sistema de transportes. “Por acaso a coleta de lixo é estatal? Não tem nada a ver uma coisa com a outra”, compara. “Tem que pagar o custo operacional de uma frota contratada do setor privado, com planilha discutida publicamente e claramente. E não se cobra nada do passageiro”.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2013/06/27/interna_brasil,373892/tarifa-zero-promove-inclusao-social-e-impulsiona-economia-diz-idealizador.shtml?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
Agência Brasil
Publicação: 27/06/2013 22:19 Atualização:
São Paulo – Além de promover a inclusão social, a gratuidade do transporte público traz impactos positivos à economia, segundo ex-secretario municipal de transportes de São Paulo, Lúcio Gregori. “É uma bruta inclusão social. Mais do que isso, tem efeitos positivos na economia, porque as pessoas vão consumir mais. As pessoas chegam em mais lugares para consumir coisas: no teatro, no cinema, na festa, no bar, na escola, em todos os lugares tem mais gente chegando”, disse ao participar de uma aula pública em frente à prefeitura paulistana organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL).
A calçada, que ficou lotada na noite desta quinta-feira (27/6) de jovens sentados para escutar a palestra, ainda tinha cacos de vidro remanescentes do último protesto do movimento, no dia 18, pela redução das tarifas de ônibus, trens e metrôs. Na ocasião, as vidraças da prefeitura e duas agências bancárias na Praça do Patriarca foram depredadas. A revogação do aumento que tinha elevado as tarifas do transporte público de R$ 3 para R$ 3,20 na capital foi anunciada no dia seguinte pelo prefeito Fernando Haddad e o governador Geraldo Alckmin. Também participou da aula o professor aposentado do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, Paulo Arantes.
Quando participou da administração da prefeita Luiza Erundina na capital paulista, Gregori elaborou o Projeto Tarifa Zero, que pretendia subsidiar integralmente as passagens de ônibus com o aumento de impostos progressivos, especialmente o de Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). O ex-secretário ainda defende o mesmo modelo para implantação do sistema em grandes cidades. “É óbvio que tem que arranjar dinheiro novo, alavancando o IPTU de grandes propriedades e de imóveis de luxo”, disse ao explicar que a proposta está ligada a uma reforma que torne a carga tributária mais justa.
“A sociedade brasileira é rica o suficiente para fazer uma política tributária em que os mais ricos contribuam para todos viverem em uma cidade que muda inteiramente com a gratuidade dos transportes”, acrescenta ao lembrar da desigualdade do sistema atual. “O Brasil tem uma carga tributária inversa do que tem que ser: quem ganha até dois salários mínimos paga mais imposto do que quem ganha mais do que 20. Quem ganha até dois salários paga 50%, quem ganha mais de 20 salários paga 26%, alguma coisa está errada”.
Gregori descarta ainda a vinculação da tarifa zero com a estatização do sistema de transportes. “Por acaso a coleta de lixo é estatal? Não tem nada a ver uma coisa com a outra”, compara. “Tem que pagar o custo operacional de uma frota contratada do setor privado, com planilha discutida publicamente e claramente. E não se cobra nada do passageiro”.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2013/06/27/interna_brasil,373892/tarifa-zero-promove-inclusao-social-e-impulsiona-economia-diz-idealizador.shtml?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
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