Presidenta Dilma,
Quem lhe escreve é uma jornalista, comunicadora, mãe de família e que torce e acredita na sua vitória no próximo dia 31 de outubro.
Escrevo-lhe para dizer que tenho muito orgulho de viver este momento histórico em que vamos eleger a primeira mulher presidenta do Brasil.
Você será a primeira brasileira a governar este país tão lindo, tão rico, de povo diverso, generoso, trabalhador, honrado e feliz. Mas, também, ainda cheio de desigualdades.
Sei que você vai continuar todas as políticas do presidente Lula, que começou a fazer a grande mudança social em nosso país.
Lula, para mim, é o grande descobridor do povo brasileiro. Ele aumentou a auto-estima da população que reconhece nele o seu verdadeiro representante e colocou o Brasil nos trilhos, como ele mesmo gosta de falar.
Um Brasil que está dando certo e cujo projeto precisa continuar. Um projeto que permitiu que 30 milhões de pobres ascendessem à classe media através da criação de empregos e melhores salários, que democratizou o ensino superior através dos programas Prouni, Fies e Enem, investiu em pesquisas, criou Universidades e Escolas Técnicas, tornou a educação superior acessível a todas as classes, combateu e reduziu os índices do desmatamento na Amazônia, valorizou a Petrobrás, aumentou o salário mínimo, criou inúmeros programas sociais, diminuiu a miséria e a incômoda desigualdade social que sempre maculou nosso país, entre tantas outras milhares de políticas públicas assertivas e transformadoras implementadas nos últimos 08 anos pelo governo Lula.
Por isso, para que possamos avançar ainda mais, precisamos manter este projeto que está dando certo, que é o projeto do Partido dos Trabalhadores para o povo brasileiro, implementado pelo governo Lula. E a continuidade será com você, Dilma.
Também é importante ressaltar que uma presidenta vai ser fundamental para romper preconceitos, valorizar e promover o reconhecimento do importante papel da mulher na sociedade além de ser essencial para que o Brasil continue dando cada vez mais certo.
Toda mulher tem aguçadas a sensibilidade e a percepção, talvez por ser a responsável pela vida, por proteger e perpetuar a vida. E você, como mulher, tenho certeza, usará todas essas qualidades femininas para fazer um grande governo.
Também considero você um exemplo de luta e coragem. Você arriscou bravamente morrer ou matar para livrar o país da ditadura. Você não é uma gerrilheira apenas. Você é uma corajosa guerreira e vai continuar lutando para o Brasil ser cada vez mais uma grande oportunidade para todo o seu povo.
Acredito no seu projeto, na sua capacidade para cumprir todos os seus compromissos de campanha, na sua palavra e na sua alma de mulher, que vivenciou a maternidade e recentemente tornou-se avó e que, vai fazer o máximo para cuidar dos brasileiros como uma mãe cuida de sua cria.
Desejo-lhe, portanto, muito boa sorte e afirmo que, assim como Lula, você vai conseguir traçar mais uma importante etapa de nossa história e fazer com que o Brasil se torne cada vez mais um país de todos, com menos injustiça, violência e diferenças sociais.
Queria lhe pedir só uma coisa: invista sempre mais em educação, valorize os professores e incentive nossos alunos a buscarem cada vez mais o conhecimento pois, um povo educado é um povo crítico e lúcido e portanto, um povo livre e feliz.
Um grande abraço e uma boa sorte para todos nós, com você eleita no dia 31 de outubro de 2010.
Atenciosamente,
Déborah Rajão
3 comentários:
Linda,sincera e emocionante.
Logo,logo estará em meu blog.
Um bj e domingo,certamente comemoraremos a eleição dela,a primeira presidenta da história do Brasil.
Obrigada, meu amigo.
Tomara que dê tudo certo mesmo! A verdade há de vencer!
Um grande abraço,
Déborah
Estamos a pouco mais de 48 horas de vivenciar um momento histórico: eleger uma mulher para o cargo de Presidente da República do Brasil.
Creio que nossos eleitores farão a escolha certa, pois assim o fizeram há 8 anos atrás, quando o dólar ameaçava atingir R$ 4,00, estudar numa faculdade federal era um luxo só para ricos, o miserável só recebia ajuda da Sociedade São Vicente de Paulo, os crédito eram escassos e a inflação se aproximava dos dois dígitos anuais.
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