Considero-me uma pessoa que não possui nenhuma religião mesmo tendo sido criada dentro dos princípios da religião Católica, que por sinal, hoje atravessa uma de suas piores crises motivada pelas inúmeras denúncias de pedofilia entre outros escãndalos sexuais envolvendo padres, bispos e demais membros do clero em todo o mundo.
Também não sinto vontade nem necessidade de ter uma religião. Para mim, o importante é ter fé.
Confesso que não é fácil assumir que não temos religião, pois a sociedade sempre nos cobra uma definição de nossa fé.
Confesso que não é fácil assumir que não temos religião, pois a sociedade sempre nos cobra uma definição de nossa fé.
Apesar de não ser religiosa, sou uma pessoa que crê mesmo não sendo capaz de definir ou nomear seus objetos de fé.
Sei que acredito na força da natureza, do universo, do macro e micro cosmos, da vida e ainda acredito no ser humano apesar de seus muitos desatinos.
Sei que acredito na força da natureza, do universo, do macro e micro cosmos, da vida e ainda acredito no ser humano apesar de seus muitos desatinos.
Acredito que vale a pena viver, amar, sentir, lutar e correr atrás de nossos sonhos.
Também tenho fé e esperança de que um dia nós, seres humanos, seremos mais íntegros, justos, solidários e respeitosos.
Há alguns anos recebi um cartão de Natal que continha a seguinte frase: "NÃO IMPORTA EM QUE VOCÊ ACREDITA, O IMPORTANTE É TER FÉ".
Desde esse dia, incorporei essa frase como parte da minha filosofia de vida e comecei a usá-a para explicar àqueles que me cobram, que a religião só é importante para quem sente necessidade de definir e dar uma cara à sua crença.
Respeito aqueles que necessitam de gurus, imagens e ídolos para consolidar sua fé.
Para mim, sinceramente, basta existir, amar, sorrir e procurar seguir o meu caminho de forma ética e respeitosa para me sentir no Céu.
Hoje estava remexendo alguns artigos que acho interessantes e seleciono para compartilhar com meus leitores e achei esse que você vai ler a seguir. Ele fala justamente sobre uma pesquisa que mostra porque as pessoas não devem usar a religião como parâmetro para a moralidade. Vale a pena conferir:
Também tenho fé e esperança de que um dia nós, seres humanos, seremos mais íntegros, justos, solidários e respeitosos.
Há alguns anos recebi um cartão de Natal que continha a seguinte frase: "NÃO IMPORTA EM QUE VOCÊ ACREDITA, O IMPORTANTE É TER FÉ".
Desde esse dia, incorporei essa frase como parte da minha filosofia de vida e comecei a usá-a para explicar àqueles que me cobram, que a religião só é importante para quem sente necessidade de definir e dar uma cara à sua crença.
Respeito aqueles que necessitam de gurus, imagens e ídolos para consolidar sua fé.
Para mim, sinceramente, basta existir, amar, sorrir e procurar seguir o meu caminho de forma ética e respeitosa para me sentir no Céu.
Hoje estava remexendo alguns artigos que acho interessantes e seleciono para compartilhar com meus leitores e achei esse que você vai ler a seguir. Ele fala justamente sobre uma pesquisa que mostra porque as pessoas não devem usar a religião como parâmetro para a moralidade. Vale a pena conferir:
Moralidade independe de religião, diz estudo
De onde vem a religião? O fato de que todas as sociedades humanas conhecidas acreditam (ou acreditavam) em algum tipo de divindade - seja ela Deus, Alá, Zeus, o Sol, a Montanha ou espíritos da floresta - intriga os cientistas, que há tempos buscam uma explicação evolutiva para esse fenômeno.
Seria a religião uma característica com raiz evolutiva própria, selecionada naturalmente por sua capacidade de promover a moralidade e a cooperação entre indivíduos não aparentados de uma população? Ou seria ela um subproduto de outras características evolutivas que favorecem esse comportamento social independentemente de crenças religiosas?
A origem mais provável é a segunda, de acordo com um artigo científico publicado ontem na revista Trends in Cognitive Sciences. Os autores fazem uma revisão dos estudos já publicados sobre o tema e concluem que nem a cooperação nem a moralidade dependem da religião para existir, apesar de serem influenciadas por ela.
"A cooperação é possível graças a um conjunto de mecanismos mentais que não são específicos da religião. Julgamentos morais dependem desses mecanismos e parecem operar independentemente da formação religiosa individual", escrevem os autores. "A religião é um conjunto de ideias que sobrevive na transmissão cultural porque parasita efetivamente outras estruturas cognitivas evoluídas."
O artigo é assinado por Ilkka Pyysiäinen, da Universidade de Helsinki, na Finlândia, e Marc Hauser, dos Departamentos de Psicologia e Biologia Evolutiva Humana da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Em entrevista ao Estado, Hauser disse que a religião "fornece apenas regras locais para casos muito específicos" de dilemas morais, como posições sobre o aborto ou a eutanásia. Já questões de caráter mais abstrato são definidas com base numa moralidade intuitiva que independe de religião.
Estudos em que pessoas são convidadas a opinar sobre dilemas morais hipotéticos mostram que o padrão de julgamento de religiosos é igual ao de pessoas sem religião ou ateias. Em outras palavras: a capacidade de distinguir entre certo e errado, aceitável e inaceitável, é intuitiva ao ser humano e independe da religião, apesar de ser moldada por ela em questões específicas.
"Isso pode sugerir como é equivocado fazer juízos sobre a moralidade das pessoas com base em suas religiões", disse ao Estado o pesquisador Charbel El-Hani, coordenador do Grupo de Pesquisa em História, Filosofia e Ensino de Ciências Biológicas da Universidade Federal da Bahia. "Entre os ateus, assim como entre os religiosos, há a variabilidade usual dos humanos. Há ateus tão altruístas quanto Irmã Dulce, assim como há religiosos tão dados à desonestidade e a faltas éticas quanto pessoas não tão religiosas."
Segundo Hauser, o ser humano não tem uma propensão a ser religioso, mas sim a buscar causas e propósitos para o mundo ao seu redor - o que muitas vezes acaba desembocando em alguma forma de divindade. Nesse caso, a religião seria um produto da evolução cultural, e não da evolução biológica. "O fato de algo ser universal não significa que faça parte da nossa biologia", diz o pesquisador de Harvard.
Ele e Pyysiäinen sugerem que "a maioria, se não todos, dos ingredientes psicológicos que integram a religião evoluiu originalmente para solucionar problemas mais genéricos de interação social e, subsequentemente, foi cooptada para uso em atividades religiosas."
Ao estabelecer regras coletivas de conduta, a religião funcionaria como uma ferramenta de incentivo e controle da cooperação - tanto pelo lado da salvação quanto da punição. "Que a religião está envolvida na cooperação não há dúvida. Mas dizer que ela evoluiu para esse propósito é algo completamente diferente", afirma Hauser.
Fonte: O Estado de S. Paulo
De onde vem a religião? O fato de que todas as sociedades humanas conhecidas acreditam (ou acreditavam) em algum tipo de divindade - seja ela Deus, Alá, Zeus, o Sol, a Montanha ou espíritos da floresta - intriga os cientistas, que há tempos buscam uma explicação evolutiva para esse fenômeno.
Seria a religião uma característica com raiz evolutiva própria, selecionada naturalmente por sua capacidade de promover a moralidade e a cooperação entre indivíduos não aparentados de uma população? Ou seria ela um subproduto de outras características evolutivas que favorecem esse comportamento social independentemente de crenças religiosas?
A origem mais provável é a segunda, de acordo com um artigo científico publicado ontem na revista Trends in Cognitive Sciences. Os autores fazem uma revisão dos estudos já publicados sobre o tema e concluem que nem a cooperação nem a moralidade dependem da religião para existir, apesar de serem influenciadas por ela.
"A cooperação é possível graças a um conjunto de mecanismos mentais que não são específicos da religião. Julgamentos morais dependem desses mecanismos e parecem operar independentemente da formação religiosa individual", escrevem os autores. "A religião é um conjunto de ideias que sobrevive na transmissão cultural porque parasita efetivamente outras estruturas cognitivas evoluídas."
O artigo é assinado por Ilkka Pyysiäinen, da Universidade de Helsinki, na Finlândia, e Marc Hauser, dos Departamentos de Psicologia e Biologia Evolutiva Humana da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Em entrevista ao Estado, Hauser disse que a religião "fornece apenas regras locais para casos muito específicos" de dilemas morais, como posições sobre o aborto ou a eutanásia. Já questões de caráter mais abstrato são definidas com base numa moralidade intuitiva que independe de religião.
Estudos em que pessoas são convidadas a opinar sobre dilemas morais hipotéticos mostram que o padrão de julgamento de religiosos é igual ao de pessoas sem religião ou ateias. Em outras palavras: a capacidade de distinguir entre certo e errado, aceitável e inaceitável, é intuitiva ao ser humano e independe da religião, apesar de ser moldada por ela em questões específicas.
"Isso pode sugerir como é equivocado fazer juízos sobre a moralidade das pessoas com base em suas religiões", disse ao Estado o pesquisador Charbel El-Hani, coordenador do Grupo de Pesquisa em História, Filosofia e Ensino de Ciências Biológicas da Universidade Federal da Bahia. "Entre os ateus, assim como entre os religiosos, há a variabilidade usual dos humanos. Há ateus tão altruístas quanto Irmã Dulce, assim como há religiosos tão dados à desonestidade e a faltas éticas quanto pessoas não tão religiosas."
Segundo Hauser, o ser humano não tem uma propensão a ser religioso, mas sim a buscar causas e propósitos para o mundo ao seu redor - o que muitas vezes acaba desembocando em alguma forma de divindade. Nesse caso, a religião seria um produto da evolução cultural, e não da evolução biológica. "O fato de algo ser universal não significa que faça parte da nossa biologia", diz o pesquisador de Harvard.
Ele e Pyysiäinen sugerem que "a maioria, se não todos, dos ingredientes psicológicos que integram a religião evoluiu originalmente para solucionar problemas mais genéricos de interação social e, subsequentemente, foi cooptada para uso em atividades religiosas."
Ao estabelecer regras coletivas de conduta, a religião funcionaria como uma ferramenta de incentivo e controle da cooperação - tanto pelo lado da salvação quanto da punição. "Que a religião está envolvida na cooperação não há dúvida. Mas dizer que ela evoluiu para esse propósito é algo completamente diferente", afirma Hauser.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Um comentário:
Bom dia Deborah, Sou Paulo Fernandes e vi que em seu blog, no dia 19 de novembro do ano passado, você escreveu sobre o lançamento do livro de Carlos Augusto Santos Rajão. Trabalhei com ele e o tenho como pai, pelas muitas coisas que me ensinou, mas acabei perdendo o contato, pois ele mudou o e-mail e eu o perdi de vista. você pode me passar o novo contato dele?
meu e-mail: paulinhoslash48@gmail.com
Se não, mande um abraço muito forte de Paulinho de Botucatu- SP, que trabalhou com ele na Empresa Eucatex S/A.
Um grande abraço e um ótimo fim de semana.
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