Quando li no www.vermelho.org.br a matéria que você vai ler a seguir também fiquei indignada, assim como os moradores da pequena Dom Joaquim, que é uma cidade vizinha da minha querida Conceição do Mato Dentro, ambas localizadas no interior de Minas Gerais.
O que me choca e irrita profundamente nesta noticia é ver a falta de sensibilidade dessas empresas de telefonia que se acham donas do mundo e acima de tudo e todos. O que me irrita também é ver o quão o Estado é omisso com relação ao patrimônio histórico, cultural e social, já permite que aberrações como essa sejam uma constante em nossas terras.
Torço para que essa situação absurda seja reparada o mais rápido possível, que as antenas sejam retiradas e que a paisagem em Dom Joaquim volte a ser como antes desse desrespeito sem precedentes imposto à comunidade dessa pequena cidade mineira.
Antenas de telefonia descaracterizam paisagem em Dom Joaquim-MG
A Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizou no dia 30 de junho uma visita ao município de Dom Joaquim/MG, a pedido do deputado Carlin Moura (PCdoB/MG). O motivo da visita foi buscar formas de solucionar um problema que se estabeleceu na cidade e tem deixado os moradores indignados. O problema diz respeito à alteração da paisagem no município provocada pelas companhias de telefonia celular.
A questão é que existe uma capela antiga em Dom Joaquim, a Capela do Padre Bento, chamada de Igrejinha de São Domingos do Rio do Peixe, que é um marco histórico da cidade e foi construída há muitas décadas. Porém, a Igrejinha que é também um atrativo turístico, está sendo completamente descaracterizada pelas antenas de telefonia.
A Claro Celulares e a Telemar instalaram, cada uma, uma antena ao lado da Igrejinha. São, então, duas antenas de telefonia imensas descaracterizando a paisagem natural do local. Segundo Domingos Xavier, morador da cidade indignado com a situação, existe na cidade um morro, ainda mais alto que o morro da Igrejinha, para onde poderiam ser levadas as antenas. De acordo com Sr. Domingos, a prefeitura já se dispôs a fazer a transferência com recursos próprios.
Carlin Moura se sensibilizou com a situação e fez requerimento para a Comissão de Cultura, em fevereiro desse ano. Aprovada, a visita foi feita para buscar alternativas de solução para tal impasse.
Da Redação,
Sheila Cristina
www.vermelho.org.br
Um comentário:
Nossa! Que absurdo!
Postar um comentário