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A matéria abaixo foi publicada nesta terça-feira pelo www.uai.com.br
Cidade mineira promove terceira eleição em três anos para escolher prefeito
Publicação: 18/01/2011 06:27
A novela política em Conceição do Mato Dentro, Região Central de Minas, parece não ter fim. Os eleitores voltarão às urnas em 6 de fevereiro, pela terceira vez em menos três anos, para eleger o prefeito. Detalhe, ele será o sexto a assumir o cargo neste período. As duas únicas coligações que registraram candidatura têm como cabeças de chapa a ex-prefeita interina Nelma Carvalho (PR), que renunciou ao cargo no fim de novembro, deixando a cidade órfã de prefeito, e Paulo Ambrósio da Silva (PTC), apadrinhado pelo prefeito cassado em maio de 2009, Breno José de Araújo Costa (DEM).
E, como se não bastasse enfrentar a terceira eleição, os moradores de Conceição do Mato Dentro ainda correm o risco de não ter candidatos para competir. As duas chapas que se inscreveram para a disputa já receberam oito pedidos de impugnação das candidaturas. De acordo com resolução do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), até 25 de janeiro, todos os pedidos de registro de candidatos a prefeito e a vice-prefeito devem ser julgados pelo juiz eleitoral responsável. Como nenhuma delas ainda foi indeferida, as eleições continuam marcadas para o início do mês que vem.
As duas coligações estão sendo questionadas por improbidade administrativa. A candidata Nelma Carvalho afirmou estar confiante que seu registro será aprovado para as eleições. “Estamos em campanha desde o dia 8 e não acredito que seremos impedidos de concorrer. Nossa chapa está recebendo todo tipo de denúncias, mas vamos provar que nossas contas estão todas certas”, disse Nelma. Sobre as contestações de sua candidatura, Nelma preferiu não comentar.
O candidato Paulo Ambrósio também espera que as eleições possam ser realizadas sem problemas e informou que não chegou a ser notificado pelo Judiciário sobre as impugnações. “Espero que esses processos não atrapalhem em nada, até porque nada chegou para nossa chapa até o momento, então acredito que finalmente teremos eleições”, afirmou Paulo.
Breno Costa, por sua vez, não desistiu de pôr o filho na administração da cidade. Depois de tentar emplacar Breno Júnior (DEM) em 2009, agora ele quer eleger Priscila Pires de Souza Costa (PTC) vice-prefeita. Breno Júnior, assim como o pai, teve problemas com a Justiça Eleitoral. Eleito em setembro, foi impedido de tomar posse por ser filho do prefeito cassado.
“Essa confusão toda só traz prejuízos”, lamentou o prefeito interino Antônio José da Silva Neto (PDT). Ele assumiu a administração do município em 1º de janeiro, depois de ser eleito presidente da Câmara dos Vereadores. Antes dele, Ildeu Simões da Silva (DEM) foi obrigado a assumir a vaga no Executivo, porque Nelma havia renunciado ao cargo. O ex-prefeito interino do DEM ficou apenas um mês no Executivo.
Quem sai mais prejudicado com a dança das cadeiras na Prefeitura de Conceição do Mato Dentro são os moradores, observa o empresário Roberto Lages, de 46 anos. “ A cidade está sem chefe”, ressaltou “ É uma vergonha isso aqui. É uma cidade turística que ainda vive no coronelismo”, acrescentou o aposentado Candido José Vieira, de 75 anos. Ele reivindica uma interferência judicial no município.
Na opinião do contador Geraldo de Mattos, 47 anos, a comunidade deveria se manifestar de alguma forma contra a situação. “Os candidatos que vão disputar as eleições já estiveram no poder e não mostraram serviço. A cidade está cheia de buracos, a saúde é uma vergonha”, criticou.
E, como se não bastasse enfrentar a terceira eleição, os moradores de Conceição do Mato Dentro ainda correm o risco de não ter candidatos para competir. As duas chapas que se inscreveram para a disputa já receberam oito pedidos de impugnação das candidaturas. De acordo com resolução do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), até 25 de janeiro, todos os pedidos de registro de candidatos a prefeito e a vice-prefeito devem ser julgados pelo juiz eleitoral responsável. Como nenhuma delas ainda foi indeferida, as eleições continuam marcadas para o início do mês que vem.
As duas coligações estão sendo questionadas por improbidade administrativa. A candidata Nelma Carvalho afirmou estar confiante que seu registro será aprovado para as eleições. “Estamos em campanha desde o dia 8 e não acredito que seremos impedidos de concorrer. Nossa chapa está recebendo todo tipo de denúncias, mas vamos provar que nossas contas estão todas certas”, disse Nelma. Sobre as contestações de sua candidatura, Nelma preferiu não comentar.
O candidato Paulo Ambrósio também espera que as eleições possam ser realizadas sem problemas e informou que não chegou a ser notificado pelo Judiciário sobre as impugnações. “Espero que esses processos não atrapalhem em nada, até porque nada chegou para nossa chapa até o momento, então acredito que finalmente teremos eleições”, afirmou Paulo.
Breno Costa, por sua vez, não desistiu de pôr o filho na administração da cidade. Depois de tentar emplacar Breno Júnior (DEM) em 2009, agora ele quer eleger Priscila Pires de Souza Costa (PTC) vice-prefeita. Breno Júnior, assim como o pai, teve problemas com a Justiça Eleitoral. Eleito em setembro, foi impedido de tomar posse por ser filho do prefeito cassado.
“Essa confusão toda só traz prejuízos”, lamentou o prefeito interino Antônio José da Silva Neto (PDT). Ele assumiu a administração do município em 1º de janeiro, depois de ser eleito presidente da Câmara dos Vereadores. Antes dele, Ildeu Simões da Silva (DEM) foi obrigado a assumir a vaga no Executivo, porque Nelma havia renunciado ao cargo. O ex-prefeito interino do DEM ficou apenas um mês no Executivo.
Quem sai mais prejudicado com a dança das cadeiras na Prefeitura de Conceição do Mato Dentro são os moradores, observa o empresário Roberto Lages, de 46 anos. “ A cidade está sem chefe”, ressaltou “ É uma vergonha isso aqui. É uma cidade turística que ainda vive no coronelismo”, acrescentou o aposentado Candido José Vieira, de 75 anos. Ele reivindica uma interferência judicial no município.
Na opinião do contador Geraldo de Mattos, 47 anos, a comunidade deveria se manifestar de alguma forma contra a situação. “Os candidatos que vão disputar as eleições já estiveram no poder e não mostraram serviço. A cidade está cheia de buracos, a saúde é uma vergonha”, criticou.
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