sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Fique atento! Disfunção erétil tem tratamento!

A disfunção erétil já foi tema de várias entrevistas que realizei no quadro Saúde em Dia, que vai ao ar sempre ás quartas-feiras, às 12:45h, no Programa Revista da Tarde, na Rádio Inconfidência AM 880 e Ondas Curtas de 49 metros, 6010 KLZ ou ainda pela internet no www.inconfidencia.com.br( clicar no link da AM)

A disfunção erétil, popularmente chamada de impotência sexual masculina, atinge 10% dos homens entre 40 e 70 anos e apenas 30% procuram ajuda médica. Ela é a doença mais comum do sexo masculino e a menos tratada do mundo.

Todos os profissionais que entrevistei até hoje, foram unânimes ao afirmar que a grande maioria dos homens morre de medo de fazer uma visita ao urologista. O que mais os amedronta é o exame de prevenção ao câncer de próstata, o temido toque retal , exame que não dura nem 30 segundos mas que apavora os marmanjos. A maioria dos homens corre desse exame, seja por machismo ou preconceito puro e simples.

Os médicos também são unânimes em afirmar que hoje existe solução para qualquer tipo de disfunção erétil e só não se trata quem realmente não quer.

Resolvi , então , postar esta matéria sobre uma pesquisa realizada recentemente e divulgada nessa terça-feira, pelo site do Yahoo, que mostra, justamente, o desconhecimento masculino sobre o problema e uma certa vergonha de buscar ajuda.
Leia, portanto, com atenção, esta matéria.

Homens desconhecem as causas da disfunção erétil
Problema pode estar relacionado com diabetes e hipertensão

As causas que envolvem a disfunção erétil ainda são um tabu para a maioria dos homens. Um recente estudo apresentado em Bruxelas (Bélgica) durante o Congresso das Sociedades Européia e Internacional de Medicina Sexual (ESSM/ISSM), mostra que 50% dos homens desconhecem as causas da disfunção erétil (DE). Entre os 174 entrevistados, 70% afirmaram que teriam procurado o médico mais rapidamente se soubessem que o problema pode estar ligado a doenças como diabetes, hipertensão e síndrome metabólica. A DE atinge mais de 150 milhões de homens em todo o mundo e, em 64% dos casos, está associada a doenças crônicas.

A pesquisa, denominada Restore the Man, reuniu dados de entrevistas realizadas com aproximadamente 174 pacientes com mais de 40 anos - todos eles homens com Disfunção Erétil (47%) ou DE mais alguma doença associada (53%) - e 45 urologistas de 9 países. Segundo os médicos entrevistados, somente 25% de seus pacientes chegam aos consultórios cientes de que a disfunção pode ser conseqüência de males crônicos. Entre os pacientes pesquisados, a maioria manifestou um desejo: encontrar uma causa para o problema e, assim, livrar-se do sentimento de culpa acarretado pela falha sexual.

De acordo com o urologista Helder Machado, chefe do Serviço de Urologia do Hospital Orêncio de Freitas, em Niterói (RJ), grande parte dos homens só procura o médico quando já não consegue mais manter ereções suficientes para a penetração. "A maioria sente vergonha da disfunção erétil e chega ao consultório estimulado pela parceira ou quando a relação conjugal está deteriorada", diz o especialista

Segundo o urologista, é importante que o homem se informe e esteja ciente sobre a ligação da DE com doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade. "A dificuldade de ereção é vista como um marcador para a síndrome metabólica e outros males que podem estar relacionados à queda dos níveis de testosterona", explica. "Portanto, é interessante que o paciente com problemas de ereção faça a checagem de testosterona também", completa o médico.

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