Comecei 2009 literalmente com o pé direito. É que tenho simpatia por algumas simpatias. E como não poderia deixar de ser, na virada do ano sempre dou um jeito de colocar apenas o pé direito no chão e ficar com o esquerdo levantado.
Também comecei o ano olhando para o céu. Adoro olhar para o céu; observar estrelas e tentar desvendar os mistérios desse universo que parece ficar acima de nós. Mas, na virada do ano, olhei para o céu, não para me encontrar com as estrelas, mas para me deixar encantar pela explosão lisérgica de fogos de artifício, que marcaram a entrada do novo ano, na Barragem Santa Lúcia em Belo Horizonte. Foi um verdadeiro espetáculo, que durante 20 minutos ou mais, inebriou nossos sentidos de fortes emoções e de uma grande força para enfrentar o ano novo com disposição, alegria, saúde e, sobretudo, fé.
Dizem os crentes que o que fazemos no primeiro dia do ano é o que iremos fazer mais ao longo do ano. Por isso, procuro fazer apenas coisas prazerosas nesse dia. Entre elas, comer bem, porém não muito; beber moderadamente um bom vinho tinto; ficar na internet escrevendo ou me comunicando.
Outra coisa que fiz nessa virada de ano foi dançar. Acho que todos deveriam dançar. É prazeroso e faz bem para o corpo físico e mental. Já foi provado que a música provoca estímulos ao cérebro capazes de curar até mesmo áreas afetadas por derrames. Ela também acalma e descansa a mente e traz inúmeros outros benefícios para a saúde.
Imagine, então, o que a dança pode proporcionar à nossa vida! Ela une corpo e cérebro através do movimento e do som. E às vezes, provoca explosões ainda mais fortes que as diversas toneladas de fogos de artifícios que iluminaram nossa entrada em 2009.
Eu faço dança de salão há cerca de seis meses e adoro. Danço bolero, samba, soltinho e forró. Fica aqui minha sugestão para que você também faça dança e seja muito feliz em 2009. E se você acha que não leva jeito pra coisa, tente, não custa tentar. E com certeza, você vai aprender e descobrir um dos grandes prazeres da vida que é dançar.
Aproveito para deixar aqui uma homenagem ao meu professor de dança Roberto Evandro e a toda a equipe de monitores que trabalha com ele, formada pelo Carlos, Átila, Diego e Dênis, em agradecimento por tudo que me ensinaram em 2008.
A alma da dança e a dança da alma
Sempre gostei de dançar, de balançar o corpo e sentir toda a energia que ele é capaz de emanar através do movimento. A dança, além de mexer com a estrutura física também agita a alma e traz à tona nossas emoções mais íntimas. O sistema imunológico agradece o aporte de energia que recebe quando dança o corpo. Os músculos ficam mais resistentes, o sangue circula com força pelos vasos sanguíneos, como se participassem de corrida de Fórmula 1 e o coração bate mais forte em agradecimento.
A dança também descansa o nosso cérebro que humildemente se deixa dominar pela soberania do movimento do corpo. Quando dançamos, expomos nossa alma e desnudamos nossos desejos mais profundos de ser o que realmente somos. Colocamos para fora nossas vaidades, sensualidade e alegria de existir.
Quando entregamos nosso corpo à dança, uma comunhão perfeita com o cosmos em constante e infinito movimento se estabelece e as vibrações renovam nossas células e nos sentimos bem mais jovens do que realmente somos.
A dança representa saúde física e mental. Ela contribui para o emagrecimento através da queima de calorias e ainda alivia a ansiedade, aumenta a concentração e melhora o equilíbrio e a percepção.
Não abro mão da dança. Quero continuar dançando sempre... Hoje, amanhã.... e até que, um dia, cessem os movimentos do meu velho e cansado corpo. E neste instante, não estarei infeliz, pois sei que minha alma, com absoluta certeza, continuará, leve e solta, dançando por toda a eternidade!
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