Confesso que fiquei surpresa com tamanha repercussão que teve a matéria "Na Contramão da Tradição", postada por mim no último domingo. Foram mais de 1000 acessos a este blog até essa quinta-feira, o que demonstra o grande interesse que os conceicionenses têm pela cidade.
As considerações do blog sobre o Carnaval Axé 2009 foram obviamente construtivas, pois feitas com argumentos que podem ser avaliados e contestados, assim como a maioria dos comentários.
O principal objetivo de tudo que escrevi foi justamente provocar um debate que levasse à reflexão acerca de qual projeto queremos que seja implantado nesse local tranquilo, com baixíssimo índice de violência, repleto de história e tradição, que é Conceição do Mato Dentro. Um lugar de grande potencial cultural, ecológico e humano. Enfim, uma cidade que considero ideal para se viver, criar filhos, construir a vida, curtir a velhice e que precisa ser preservada.
Reitero aqui minha preocupação com o que pode vir a acontecer com nossa cidade se não nos envolvermos em assuntos importantes ligados aos interesses de toda a população.
E é essa busca pelo senso comum, pelo exercício legítimo do direito de influir nas decisões que dizem respeito a Conceição que me levou a questionar as mudanças que estão sendo realizadas sem que os interessados tenham a oportunidade de opinar.
E eu sei que muitos querem participar das decisões que dizem respeito à cidade. Haja vista os debates neste blog e os mais de 1000 acessos que ele teve em apenas 3 dias de postagem.
As pessoas querem falar, mas às vezes não possuem um canal de comunicação para se manifestar, cobrar ou reivindicar.
E aqui, bato na tecla de que temos que continuar a reflexão sobre o nosso carnaval, se fica o axé, se resgatamos o carnaval dos velhos tempos, com marchinhas, blocos e escolas de samba. Ou ambos. Se seguimos ou não o exemplo das cidades históricas de Ouro Preto, Mariana e São João Del-Rei, que, com sensibilidade cultural e visão turística, resgatam neste ano o maior bem que é sua identidade, através do carnaval cultural. (Leia, clicando aqui, a reportagem feita pelo Jornal Estado de Minas, através do site UAI, e confira os benefícios do projeto "Carnaval das cidades históricas).
Também reitero que não precisamos radicalizar. É aceitável a idéia de se fazer também um carnaval que ofereça a opção para os jovens e todos aqueles que amam o axé. Mas sugiro que se crie um espaço próprio para isso, afastado do centro da cidade. Assim, evitamos que nossos casarões antigos corram o risco de serem danificados pelo alto volume do som que os trios elétricos emitem, como nos explicou tão bem o Sr. João Bosco Miquelão em seu comentário ou que nosso patrimônio artístico corra riscos, como mostra esta foto enviada por um conceicionense.
E fica aqui uma sugestão: façam o carnaval axé no próximo ano no parque de exposições, que fica na entrada da cidade ou em qualquer outro lugar mais afastado. Deixem as praças livres para quem gosta de brincar o carnaval de marchinhas e samba-enredos, rever os amigos, conversar... Assim gregos e troianos ficarão satisfeitos.
Achei todos os comentários válidos e importantes. O debate foi riquíssimo. Tenho certeza de que ele mexeu com todos aqueles que gostam de verdade de Conceição do Mato Dentro e até mesmo com pessoas que nunca lá estiveram. O nível dos comentários foi muito bom, apesar de algumas pessoas não terem entendido o que eu quis dizer e que meu objetivo era provocar a reflexão e não atacar ou fazer politicagem.
E não paramos por aqui. Falaremos mais sobre Conceição neste blog, de forma apartidária, sempre em defesa da ética, da democracia, da justiça social e dos interesses da cidade.
E vamos continuar questionando tudo que for importante para o bem de CMD, pois temos o direito de exercer nossa cidadania e de participar de todos os processos políticos. Vamos continuar fazendo sugestões e discutindo o que consideramos melhor para Conceição.
Tenho a esperança, assim como a maioria da população, de que o Prefeito realizará uma boa administração. Sabemos que ele é dinâmico, vaidoso e tem carinho por nossa cidade. E todos nós vamos ajudá-lo com sugestões, críticas e comentários. E espero que sejamos ouvidos!
Como cidadã consciente, tenho que exercer meu direito de cobrar dos governantes o que acredito ser importante. Cobrar transparência no uso dos recursos públicos, cobrar o cuidado que nossa cidade merece.
Dinheiro público é para ser investido em prol da cidade e das pessoas que nela vivem. É para ser usado em educação, saúde, habitação, saneamento e também lazer e cultura. Mas tem que ser bem usado. E tem que ser feita a prestação de contas, saber a origem e destino das verbas públicas. Temos também que acompanhar o trabalho dos vereadores, ver o que eles estão votando e decidindo para nossa cidade.
Algum de nós já cobrou de algum prefeito a prestação de contas com relação ao uso das verbas públicas? Você sabe quais são e como foram gastas as verbas recebidas pelo Município para serem investidas em turismo e meio-ambiente? Aonde elas foram parar? O que foi feito com elas? As verbas oriundas do ICMS ecológico... Como elas foram gastas? Se foram usadas de forma correta? E as verbas para a educação, saúde e habitação?
Nós, cidadãos, temos que começar a mudar nossa mentalidade e nos interessar mais pela coisa pública, pois cada um tem o dever de zelar pelo interesse coletivo.
Portanto, defendo a união de todos para que ajudemos a escrever a história de nossa cidade, com os pés no presente e de olho no futuro, sem jamais esquecer e valorizar nossas tradições.
Agradeço a todos que participaram e ajudaram a enriquecer esse debate. Espero que continuem postando seus comentários, que muito me honram.
As considerações do blog sobre o Carnaval Axé 2009 foram obviamente construtivas, pois feitas com argumentos que podem ser avaliados e contestados, assim como a maioria dos comentários.
O principal objetivo de tudo que escrevi foi justamente provocar um debate que levasse à reflexão acerca de qual projeto queremos que seja implantado nesse local tranquilo, com baixíssimo índice de violência, repleto de história e tradição, que é Conceição do Mato Dentro. Um lugar de grande potencial cultural, ecológico e humano. Enfim, uma cidade que considero ideal para se viver, criar filhos, construir a vida, curtir a velhice e que precisa ser preservada.
Reitero aqui minha preocupação com o que pode vir a acontecer com nossa cidade se não nos envolvermos em assuntos importantes ligados aos interesses de toda a população.
E é essa busca pelo senso comum, pelo exercício legítimo do direito de influir nas decisões que dizem respeito a Conceição que me levou a questionar as mudanças que estão sendo realizadas sem que os interessados tenham a oportunidade de opinar.
E eu sei que muitos querem participar das decisões que dizem respeito à cidade. Haja vista os debates neste blog e os mais de 1000 acessos que ele teve em apenas 3 dias de postagem.
As pessoas querem falar, mas às vezes não possuem um canal de comunicação para se manifestar, cobrar ou reivindicar.
E aqui, bato na tecla de que temos que continuar a reflexão sobre o nosso carnaval, se fica o axé, se resgatamos o carnaval dos velhos tempos, com marchinhas, blocos e escolas de samba. Ou ambos. Se seguimos ou não o exemplo das cidades históricas de Ouro Preto, Mariana e São João Del-Rei, que, com sensibilidade cultural e visão turística, resgatam neste ano o maior bem que é sua identidade, através do carnaval cultural. (Leia, clicando aqui, a reportagem feita pelo Jornal Estado de Minas, através do site UAI, e confira os benefícios do projeto "Carnaval das cidades históricas).
Também reitero que não precisamos radicalizar. É aceitável a idéia de se fazer também um carnaval que ofereça a opção para os jovens e todos aqueles que amam o axé. Mas sugiro que se crie um espaço próprio para isso, afastado do centro da cidade. Assim, evitamos que nossos casarões antigos corram o risco de serem danificados pelo alto volume do som que os trios elétricos emitem, como nos explicou tão bem o Sr. João Bosco Miquelão em seu comentário ou que nosso patrimônio artístico corra riscos, como mostra esta foto enviada por um conceicionense.
E fica aqui uma sugestão: façam o carnaval axé no próximo ano no parque de exposições, que fica na entrada da cidade ou em qualquer outro lugar mais afastado. Deixem as praças livres para quem gosta de brincar o carnaval de marchinhas e samba-enredos, rever os amigos, conversar... Assim gregos e troianos ficarão satisfeitos.
Achei todos os comentários válidos e importantes. O debate foi riquíssimo. Tenho certeza de que ele mexeu com todos aqueles que gostam de verdade de Conceição do Mato Dentro e até mesmo com pessoas que nunca lá estiveram. O nível dos comentários foi muito bom, apesar de algumas pessoas não terem entendido o que eu quis dizer e que meu objetivo era provocar a reflexão e não atacar ou fazer politicagem.
E não paramos por aqui. Falaremos mais sobre Conceição neste blog, de forma apartidária, sempre em defesa da ética, da democracia, da justiça social e dos interesses da cidade.
E vamos continuar questionando tudo que for importante para o bem de CMD, pois temos o direito de exercer nossa cidadania e de participar de todos os processos políticos. Vamos continuar fazendo sugestões e discutindo o que consideramos melhor para Conceição.
Tenho a esperança, assim como a maioria da população, de que o Prefeito realizará uma boa administração. Sabemos que ele é dinâmico, vaidoso e tem carinho por nossa cidade. E todos nós vamos ajudá-lo com sugestões, críticas e comentários. E espero que sejamos ouvidos!
Como cidadã consciente, tenho que exercer meu direito de cobrar dos governantes o que acredito ser importante. Cobrar transparência no uso dos recursos públicos, cobrar o cuidado que nossa cidade merece.
Dinheiro público é para ser investido em prol da cidade e das pessoas que nela vivem. É para ser usado em educação, saúde, habitação, saneamento e também lazer e cultura. Mas tem que ser bem usado. E tem que ser feita a prestação de contas, saber a origem e destino das verbas públicas. Temos também que acompanhar o trabalho dos vereadores, ver o que eles estão votando e decidindo para nossa cidade.
Algum de nós já cobrou de algum prefeito a prestação de contas com relação ao uso das verbas públicas? Você sabe quais são e como foram gastas as verbas recebidas pelo Município para serem investidas em turismo e meio-ambiente? Aonde elas foram parar? O que foi feito com elas? As verbas oriundas do ICMS ecológico... Como elas foram gastas? Se foram usadas de forma correta? E as verbas para a educação, saúde e habitação?
Nós, cidadãos, temos que começar a mudar nossa mentalidade e nos interessar mais pela coisa pública, pois cada um tem o dever de zelar pelo interesse coletivo.
Portanto, defendo a união de todos para que ajudemos a escrever a história de nossa cidade, com os pés no presente e de olho no futuro, sem jamais esquecer e valorizar nossas tradições.
Agradeço a todos que participaram e ajudaram a enriquecer esse debate. Espero que continuem postando seus comentários, que muito me honram.
7 comentários:
Déborah,
Posto aqui a minha contribuição para este debate.
Vivemos hoje um período pós- eleições em todo o Brasil.
Penso que a hora é de se tentar estabelecer novas atitudes na condução da política local e nas relações interpessoais e quebrar velhos paradigmas.
Para trás, deverão ficar as agressões desnecessárias, intolerâncias pessoais, partidarismo infértil.
Pela minha formação universitária e também religiosa, preocupa-me muito a maneira como as pessoas se relacionam, tão distante às vezes, daquilo que poderíamos chamar de saudável. O que dizer então, quando essas relações se dão no âmbito político?
O meu foco se refere a isto...Sonhar um outro cenário para este grande teatro que é a política em nosso país e consequentemente em nossa cidade.
Escrever um novo roteiro, com cenas mais amistosas e atores mais preocupados com o idealismo do bem comum, do que com divisões e contendas pessoais.
Aos que, temporariamente, detêm o “pseudo” poder de um mandato, que o exerçam com humildade e largueza de coração, abrindo mão, se necessário, de suas vaidades pessoais e simpatias partidárias, em prol de uma gestão que priorize a capacitação e competência profissional,contemplando toda a cidade com políticas públicas que resultem em uma evidente melhoria da sua qualidade de vida.
Àqueles que adiaram sua contribuição na administração direta, continuem o seu itinerário participativo, doando seu potencial e experiência nas discussões e avaliações da política local, com o objetivo de compor aliança, de forma humanizada e amadurecida.
Desta forma, todos nós estaremos em paz.
Que Deus abençoe a todos e torço para que as condutas sejam consensuais, mais humanas e espirituais.
Deborah Rajão,
Parabens pela sua brilhante atividade de jornalista e radialista que muito orgulha á nossa grei, e aproveito para aplaudir e endossar as sábias e ponderadas palavras da Gina.
Todos os conceiceonenses devem se unir em prol da preservação das nossas riquezas naturais, das tradições,da nossa história, religiosidade,cultura e valores morais da nossa gente, discutir e debater as ações da sociedade e dos poderes constituídos em busca de um desenvolvimento sustentável, esquecer as picuinhas partidárias, entender que a eleição já acabou e que o prefeito empossado foi escolhido democraticamente pela maioria dos eleitores, em um pleito livre e democrático, e dentro deste processo, e de forma altruista e elevada, contribuir com opiniões e atitudes proativas, pois, em uma sociedade participativa, todos têm o direito e o dever de opinar sobre a gestão da coisa pública, sem que isto posssa ser considerado ofensa ou afronta á autoridade daqueles que estão imbuidos da responsabilidade pela administração direta.
Com as minhas homenagens,
Fernando Rajão
Bom, li hoje sua nova mensagem. Tem alguns pontos importantes a ressaltar:
1) em todos os eventos que atraem um número significativo de visitantes a Prefeitura e a PM fazem um trabalho de prevenção, com dicas de como evitar a violência e isso tem funiconado muito, inclusive nos útlimos 2 jubileus o índice de furtos´foi quase zero;
2) sobre o resgate do carnaval tradicional ele está sendo feito, todos os anos saem as bandas Lyra e Unidos da Banda, os blocos caricatos, e este ano estamos resgatando o bloco de mascarados que tradicionalmente saia todos os domingos no fim da tarde;
3)sobre as verbas não é preciso cobrar do prefeito essa prestação de contas é entregue mensalmente à Câmara pra acesso de toda a população; os conceicionenses é que precisam se interessar mais;
4) sobre tirar o carnaval do centro é afastar o maior público que é jovem, não concordo. Então pq não fazer afastado o carnaval tradicional?
5)sobre as preocupações com o casario, será que essa preocupação já atormentava na época do projeto matriz no adro da igreja? na praça São Joquim? em frente ao rosário?
6)Sobre o volume do trio, sim é muito alto, porém aki em CMD a administração tomou a precaução de medir e foi definido que não seria usado toda a potencia do trio apenas 15% exatamente pq é um volume de segurança pra não abalar a estrutura das casas do entorno;
7) sobre a foto da Praça do Maranhão, tenho a curiosidade de ir lá todas as manhãs e te asseguro até hoje está tudo exatamente como a foto quee stá no seu blog;
8) sobre o incidente com a estátua do ciclo do ouro ela será restaurada, foi um acidente;ao contrário do vandalismo do chafariz da praça São Joaquim.
A P U R A Ç Ã O
Estamos em pleno carnaval, há APENAS 53 dias , de nova administração.
Lembro, que não houve transição,após 12 anos,que a máquina pública foi sucateada,sem HDs,ferramentas de serviços braçais,veículos inoperantes e inclusive aparelhos fixos de telefonia , pela administração de DOCES BÁRBAROS.
Assim sendo, está surpreendentemente positiva, a largada ,o choque de gestão.
Vamos REVISTANDO
O que a gente faz , por debaixo dos panos
D. Portilho
OS MONUMENTOS
Não é a primeira vez, que o monumento da fotografia ,na Praça Neftaly Brandão,foi danificado.
Esse tipo de monumento exposto e facilmente alcançável,deveria ser construido em material mais resistente,ferro,bronze etc,para que não se torne um indústria de reparação.
Desde a Belle èpoque,onde a civilidade parecia mais bem praticada ,previa-se esses cuidados.
O Chafariz, este sim, é de 1825.
D.Portilho
Déborah,este é o momento, o que se fizer nestes próximos 10 anos em Conceição, com certeza irá definir o próximo século de nossa cidade.Acho importante ressaltar,que a responsabilidade não é só politica, mais sim de todos nós,que de forma prática muito pouco fizemos por Conceição.Acredito,que só com uma união forte entre os Mato Dentro e os Mato Fora,poderá ser criada realmente uma força pensante e de mudança,independente da situação política.Fico impressionado de ver o grande número que Conceicionense,que se recolhem de uma participação mais ativa,sempre falando: a política lá é dificil..... e todos nós sempre paramos neste chavão....Se a política atrapalha,vamos criar algo mais forte do que ela.Afinal um dia todos nós vamos passar e esperemos com Conceição continue com suas belezas naturais e culturais.O que se questiona não é a necessidade de se desenvolver,mais sim se somos capaz de transformar este crescimento em algo harmonioso.Uma associação,uma Ong, algo que esteja distante e acima dos efêmeros 4 anos de poder,afinal somos muito maior que isto. Marcinho do Gigi
MATO FORA X MATO DENTRO
Nós ,de DENTRO e do furacão,estamos em processo de gestação,de um pai de FORA,cujo feto é MINERAÇÃO.Pelo tamanho da criança,pelos próximos~50 anos e não apenas 4,faremos o parto,na marra por césária ou normal.No inconsequente estilo : Deus cria .Ilusóriamente retardável pela crise econômica,que segundo a Presidência da República , não atingirá os brasileiros.
Some-se a tudo isso,a energia elétrica ,cara ,da propagandista CEMIG, a água tratada ,pela propagandista COPASA,cara e RACIONADA ,em detrimento da água in natura ,gratuita e abundante,sem falar dos apologistas da grilagem.
Os mandatos passam de 4 em 4 , mas as CONSEQUÊNCIAS ,lhe pergunto : quando.Provavelmente, não há casos de MENSALÕES por aqui e a ONG é a SAT... rs
Além do horizonte ,está muito tenebroso...
NHEM NHEM NEHEM na mídia e por debaixo dos panos , a GENTE AGUENTE.
E agora, José...
D Portilho
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