quarta-feira, 8 de julho de 2009

Viva a liberdade de expressão! Viva a força da internet!


Controlar os conteúdos de blogs e demais sites na internet voltados para a informação é uma missão difícil ou quase impossível. Ainda bem!!!! Mesmo com todos os riscos que a internet possa oferecer, já que algumas pessoas a usam para praticar crimes, os benefícios que ela traz são muito maiores.

A liberdade de imprensa e não de empresa hoje começa a se tornar uma realidade, graças a essa rede virtual que não permite nenhum controle ideológico das idéias disseminadas através dela.

Hoje, qualquer pessoa pode manifestar livremente seus pensamentos, preferências, ideologias através desse mundo virtual ilimitado que se apresenta como uma ferramenta super importante para o fortalecimento da democracia.

E esse é apenas o começo de um processo que não tem volta. Cada vez mais o cidadão terá a liberdade de buscar, escolher ou transmitir a informação que lhe interessa ou convém, sem os danosos filtros daqueles que sempre dominaram a comunicação no Brasil.

A verdadeira democracia, ainda impossível no mundo real, começa a ganhar cada vez mais força no âmbito virtual.

Como disse o próprio presidente Lula, no dia 26 de junho último : “o país nunca viveu um ambiente de liberdade de informação tão grande como agora”. Lula disse ainda acreditar que com o acesso cada vez maior à Internet, a imprensa tradicional está perdendo poder para os novos meios.

"Finalmente este país está tendo o gosto da liberdade de informação", disse Lula em discurso no 10o Fórum Internacional Software Livre em Porto Alegre (RS).

"Estamos vivendo um momento revolucionário da humanidade em que a imprensa já não tem o poder que tinha há alguns anos. A informação já não é mais uma coisa seletiva em que os detentores da informação podiam dar golpe de Estado", afirmou.

Eu, Déborah, concordo plenamente com o nosso presidente. Os detentores dos impérios midiáticos no Brasil e no mundo começam a sentir cada vez mais seus castelos de poder e dominação se desmoronarem, serem corroídos pelo tsunami da imprensa alternativa e livre de qualquer controle.

Tal qual Lula, acredito que, quando a internet for acessível à maioria da população, o nosso país terá uma grande chance de mudar e avançar no quesito justiça social.

Eu acredito na força dos blogs. Tenho fé na força da internet assim como acredito na força da comunicação e da liberdade de expressão para a construção de um país onde todos tenham direito à educação de qualidade, ao lazer, a um teto, à alimentação saudável, à saúde. Um pais com menos miséria, discrepância social e menos violência.

Um Brasil onde as pessoas respeitem a natureza , preservem o meio ambiente e onde o cidadão tenha seus direitos fundamentais garantidos. Um país onde não precisemos sentir vergonha de ter uma casa, um carro, comida...porque milhares de semelhantes não têm nem mesmo o que colocar no prato para comer.

E a Câmara Federal também se rendeu à força da internet e tratou de aprovar nesta quarta-feira um projeto de lei que libera a campanha eleitoral pela internet, desde que ela não seja paga pelo candidato.

Mas , já que a internet é um mundo impossível de ser controlado, qual a real força desse projeto?

Leia a matéria, tire suas próprias conclusões e se quiser, deixe sua opinião sobre o assunto neste blog.

Reforma Eleitoral libera campanha eleitoral na internet, mas proíbe propaganda paga na web

da Agência Brasil
da Folha Online

A Câmara dos Deputados aprovou hoje, em votação simbólica, o projeto de lei que trata da reforma eleitoral. Poucos deputados se manifestaram contra a emenda substitutiva apresentada em plenário pelo relator Flávio Dino (PC do B-MA).

Entre os avanços do texto aprovado hoje está a liberação da internet nas campanhas, mas só para candidatos. Seriam liberadas ações apenas em sites do próprio candidato, incluindo blogs e sites de relacionamento, como Orkut e Twitter.

Novamente, como na legislação anterior, o projeto quer que a campanha na internet seja submetida às mesmas regras de TV e rádio. A proposta, porém, proíbe a propagandas pagas pelos candidatos na internet.

Para o deputado Dino, o uso da internet "democratizará" as campanhas, aproximará o representante do representado, propiciará diálogo entre as partes e incentivará a participação política de amplos segmentos da população, além de diminuir o custo das campanhas.

A campanha na internet só será liberada a partir do dia 5 de julho de cada ano, a exemplo do que ocorre com outros veículos. A ideia é que o Brasil adote um modelo semelhante ao que norte-americano que foi decisivo para a eleição do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. No ano passado, o democrata bateu todos os recordes de financiamento de campanha, arrecadando US$ 742 milhões de dólares. Ao menos 54% deste dinheiro veio de doações menores de US$ 200, geralmente feitas pela internet.

Será permitida ainda a pré-campanha. Em ano eleitoral será permitida entrevistas de pré-candidatos, reuniões, seminários e congressos custeados com recursos dos partidos, além de prévias partidárias. Atualmente, os candidatos só podem começar a divulgar suas candidaturas três meses antes das eleições.

O texto libera doações a candidaturas por cartão de crédito pela internet, por meio de formulário eletrônico. A regra é a mesma para as doações feitas pelos meios tradicionais: podem ser doados até 10% do rendimentos bruto e até 50% dos bens móveis.

Há ainda a proibição para que os candidatos utilizem imagens e voz de adversários em suas propagandas eleitorais.

O anteprojeto também estabeleceu que fundações que levam nome de candidatos ou sejam mantidas por eles ficam proibidas de distribuir bens em anos eleitorais. Os deputados fixaram ainda que 10% do fundo partidário --que reúne recursos para todas as legendas, divididos de acordo com o tamanho de cada partido devem ser aplicados na promoção da participação das mulheres na política.

A proposta prevê ainda que o TSE deve editar resoluções que tenham efeitos nas eleições até o dia 5 de março do ano eleitoral. Os deputados propõem ainda que o TSE disponibilize na internet as certidões entregues pelos candidatos sobre a existência ou não de processos contra eles.

Sobre as propostas que aumentam a participação das mulheres nas eleições, Dino informou que foi aprovada uma reserva de 5% do fundo partidário para promoção de atividades de incentivo à presença feminina na política e de reserva de 10% do tempo dos partidos para que elas possam se manifestar. "São dois grandes avanços. Hoje, esses percentuais são zero", ressaltou.

Após a votação dos destaques, o projeto será encaminhado à apreciação do Senado Federal. Se aprovado e promulgado até o inicio de outubro, as novas regras eleitorais já valerão para as eleições do ano que vem.



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