terça-feira, 13 de outubro de 2009

Não conheci Inhotim mas, apreciei grandes obras da natureza



Nesse feriado tentei conhecer o museu de Inhotim, que fica em Brumadinho, na Grande BH mas, infelizmente, não consegui. Lá estava tão lotado que as pessoas tinham que esperar mais de duas horas na fila para conseguir entrar. Conversei com o rapaz do estacionamento e ele disse-me que o museu tem capacidade para receber até 1.500 carros porém, naquele domingo havia mais de 3 mil carros estacionados no local, no momento em que lá cheguei, por volta das 2 horas da tarde.

Por conta do excesso de pessoas e da falta de disposição para enfrentar grandes filas, ainda mais debaixo de um sol escaldante, meu marido e eu decidimos voltar para Belo Horizonte. Porém, resolvemos retornar passando por um caminho alternativo, em uma estrada de terra que leva à Mina do Córrego do Feijão, explorada por uma grande mineradora.

Depois de trafegar uma hora nessa estrada que atravessa uma extensa mata nativa com árvores gigantescas e centenárias, chegamos em Casa Branca, um dos distritos de Brumadinho. Lá pegamos a estrada até BH, que cruza o Parque do Rola Moça.

Foi um passeio muito gostoso e curtimos um visual sensacional ao longo de todo o percurso mas, principalmente, do mirante que fica no alto da serra do Rola-Moça, uma das mais importantes áreas verdes de Minas Gerais.

Situado na região metropolitana de Belo Horizonte, Rola Moça é o terceiro maior parque em área urbana do país e abriga alguns dos mananciais que abastecem a capital.

O nome do parque foi contado em "causo" e imortalizado por Mário de Andrade em um poema que relata a história de um casal que, logo após a cerimônia de casamento, cruzou a serra de volta para casa. No caminho, o cavalo da moça escorregou no cascalho e caiu no fundo do grotão. O marido, desesperado, esporou seu cavalo ribanceira abaixo e "a Serra do Rola-Moça, Rola-Moça se chamou".

Os 3.941,09 hectares do Parque Estadual da Serra do Rola-Moça são habitat natural de espécies da fauna ameaçadas de extinção como a onça parda, a jaguatirica, lobo-guará, o gato-do-mato, o macuco e o veado campeiro.

O Parque está situado numa zona de transição de Cerrado para Mata Atlântica, rico em campos ferruginosos e de altitude. A vegetação diversificada proporciona ao Parque um colorido especial e um relevo peculiar, sendo encontradas espécies como orquídeas, bromélias, candeias, jacarandá, cedro, jequitibá, arnica e a canela-de-ema, que se tornou o símbolo do Parque. Recentemente descrito pela geologia, o Campo Ferruginoso é muito raro, sendo encontrado apenas em Minas Gerais, no quadrilátero ferrífero, e em Carajás, no Estado do Pará.

O Parque abriga seis importantes mananciais de água - Taboões, Rola-Moça, Bálsamo, Barreiro, Mutuca e Catarina - declarados pelo Governo Estadual como Áreas de Proteção Especial. Eles garantem a qualidade dos recursos hídricos que abastecem parte da população da região metropolitana de Belo Horizonte. Para assegurar a proteção desses mananciais, esta área não está aberta à visitação pública.

Como chegar à Serra do Rola-moça

Saindo de Belo Horizonte, pegar a BR- 040 no sentido Rio de Janeiro. Entrar à direita no Posto Chefão, segunda rua à direita (Montreal), no bairro Jardim Canadá. Prosseguir até a portaria principal do parque. A distância do Posto Chefão ao parque é de cerca de 3 km, em estrada de terra.
Distância de Belo Horizonte ao Parque: 25 km - do bairro Savassi, na zona sul de BH.

(fonte:www.ief.gov.mg.br)

Curta agora algumas fotos que tirei desse passeio super agradável. Afinal,não pude ver as obras de arte de Inhotim mas apreciei a grandiosa obra da natureza.

Primeiramente você verá as fotos que tirei chegando a Brumadinho, na estrada que liga BH à cidade:






Agora você verá as fotos que tirei ao longo da estrada de terra que liga Brumadinho a Casa Branca:





E por último você vai apreciar as fotos que cliquei a partir de Casa Branca até o alto da Serra do Rola Moça:








3 comentários:

Paula disse...

Olá Déborah,

Vim retribuir a gentileza da sua visita e agradecer a dica sobre o blog, qual foi a minha surpresa em ler um post sobre o complexo museológico de Inhotim, um lugar que eu adoro. Se não foi dessa vez, tente uma próxima, pois vale a pena. O lugar é sensacional!!

Voltando ao blog (o meu), como pode ver, é um espaço que encontrei para externar algumas ideias, vontades, alguns delírios (rs), mostrar uns achados e outros escritos. Espero encontrá-la outras vezes por lá.

De agora em diante irei encontrá-la daqui, para saber das novas!! Como divido meu tempo entre BH e o interior (é que consultora em turismo), prometo ouvir sua programação pela net, pelo menos quando estiver fora de BH!! Adoro vcs conceicionenses. Fui muito bem recebida durante os 2 anos que estive em CMD a trabalho (mas isso é um outro bate papo!!).

Fica um abraço e até a próxima!!

Déborah Rajão disse...

É isso aí, Paula, vamos nos manter conectadas. Se precisar de alguma dica ou informação e eu puder ajudá-la será um prazer.

Quanto a Inhotim, não desisti. Tentarei ir lá durante as minhas férias, em dia comum, para não enfrentar uma fila tão grande como a do último domingo.

Também acho ótimo saber que vc tem tanto carinho por Conceição.Lá realmente é uma cidade muito legal.

Um beijo grande pra vc.

Unknown disse...

O seu blog continua inovador: Matérias políticas, didáticas e de informação. Este último post mostra-nos aquele Brasil que nós não vemos nas novelas...Vontade de apanhar o 1º avião...não fosse a crise..